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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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CAUTELA

Pecuaristas devem elevar em 1,2% o número de animais confinados apenas em 2014

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Pecuaristas devem elevar em 1,2% o número de animais confinados apenas em 2014
Os pecuaristas estão cautelosos em 2014 na hora de confinar o rebanho. Com um aumento de 9,8% no custo diário por cabeça em confinamento, Mato Grosso deve ter elevação de apenas 1,2% no número de animais terminados no cocho em relação ao total de animais verificados ao final do período de confinamento em 2013. Ao se comparar com a primeira intenção de confinamento do ano passado há uma redução de 10,2% no volume de animais.

A perspectiva é que 726.660 cabeças de gado sejam terminadas no cocho em 2014, conforme o 1º Levantamento das Intenções de Confinamento realizado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Em 2013 717.826 animais foram confinados. Na primeira intenção de confinamento divulgada em abril de 2013 as estimativas eram de 809.550 animais.

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Para a Acrimat a cautela dos pecuaristas mostra que há um planejamento na hora de confinar, em especial devido o custo diário de alimentação dos bovinos que saltou de R$ 4,96 do ano passado para R$ 5,45 em 2014.

De acordo com o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, o confinamento nada mais é que uma questão de estratégia e de contabilidade para que seja lucrativo e que se tenha preço de venda superior aos custos. “A cada ano é possível notar o maior cuidado do produtor na hora de tomar a decisão com relação ao confinamento. Este é um negócio e por isso é preciso planejar, fazer as contas para não ter prejuízos no final”.

Quanto ao preço da arroba, o levantamento do Imea revela uma perspectiva de preço futuro abaixo do preço praticado hoje no mercado físico em Mato Grosso. A variação deverá ficar entre R$ 106,20 em setembro e R$ 109,99 em novembro, quando o pico do confinamento será registrado. O Imea frisa que com um custo de produção a R$ 5,45/dia um negócio mais viável e rentável seria a arroba acima de R$ 111, o que não é verificado nas projeções de preço futuro.

A pesquisa aponta que o animal e a alimentação são os itens mais caros na composição dos investimentos para o período de confinamento em 2014. O animal registrou uma valorização de aproximadamente 20% e a alimentação de 10%, aponta o Imea.

A região sudeste deverá ser a que mais confinará em relação ao confinamento final de 2013, um aumento de 163.002 animais para 194.971. Já a médio-norte reduziu a perspectiva de 175.930 animais para 132.771.
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