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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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SURPREENDEU

Preço do milho sobe 35% e dá maior rentabilidade ao produtor com cereal disponível

Foto: Viviane Petroli

Imagem ilustrativa

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O preço do milho em Mato Grosso está remunerando melhor o produtor rural que tem o produto disponível para entrega imediata, segundo o mais recente boletim elaborado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado na segunda-feira (31). A cotação média do cereal está em R$ 15, o que representa aproximadamente 35% de valorização em relação a agosto de 2014.

Conforme o Imea, o preço do produto está sustentado pelo dólar em franca ascensão. Depois de um segundo trimestre de apreensão para os produtores – que acreditavam em preços baixos durante a safra – a melhor remuneração traz alívio para os produtores. “Assim, agricultores que optaram por comercializar sua safra quando colhessem, acabaram se deparando com um panorama um pouco mais confortável para realizar negócios do que nas últimas duas safras”, diz o instituto.

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O temor dos produtores era de que a mega safra de 20,9 milhões de toneladas influenciasse na cotação. Porém, mesmo com os celeiros lotados e grãos depositados em silos-bag e também a céu aberto, a escalada do dólar favoreceu quem resolveu segurar parte da colheita. “Com isso, o que se observa é um 2015 um pouco melhor para o produtor, com preços mais remuneradores em plena colheita, ao contrário das expectativas iniciais”, diz o Imea.

Exportação

A última projeção é de que o Brasil exporte 27 milhões de toneladas na safra 2014/15, número 35% maior que a estimativa inicial. Já para a safra 2015/16, a projeção atual já aumentou 9% em relação a estimativa inicial, estabelecendo-se em 24 milhões de toneladas. Apesar dessa ascensão brasileira, as próximas semanas serão de olhos atentos na colheita norte-americana, que poderá trazer variações negativas nas cotações internacionais, o que pode reaquecer a demanda pelo cereal dos EUA.

“Com isso, as oportunidades que surgirem no mercado interno devem ser bem analisadas, já que a partir das próximas semanas a demanda poderá ter dois focos, nos EUA e América do Sul”, alertam os economistas do Imea .
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