Olhar Agro & Negócios

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Pecuária

Proposta para normatização do transporte de cargas vivas é levada ao Conselho Nacional de Trabalho

Foi apresentada, nesta terça, dia 30, em Brasília (DF), a proposta para a normatização do transporte de cargas vivas. O trabalho, que prevê exigências para o condutor e para o veículo, agora vai ser encaminhado para o Conselho Nacional de Trabalho. O texto final, elaborado pelo grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Agricultura (Mapa), foi apresentado para representantes do setor produtivo, do governo federal e especialistas.

A proposta estabelece que os veículos devem ser identificados e adaptados, ou construídos de maneira que permitam a visualização dos animais, o fornecimento de água e comida, e a proteção contra temperaturas extremas. Já os condutores precisam ter mais de 21 anos e pelo menos um de habilitação categoria B. Necessitam, também, de capacitação em cursos do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), submetidos a provas.

O Brasil é um dos maiores exportadores de proteínas do mundo. Por ano, são abatidos 40 milhões de cabeças de bovinos, cinco bilhões de aves 36 milhões de suínos. Para o Mapa, a regulamentação do transporte de animais vivos é fundamental para a manutenção e abertura de novos mercados.

Segundo o especialista em bem estar animal Mateus Paranhos, o transporte de bovinos é o mais crítico. Ele explica que a regulamentação pode ajudar a diminuir as perdas e evitar prejuízos de até R$ 80 milhões por ano.

Para o setor produtivo, o assunto ainda precisa ser debatido já que alguns pontos não estão claros, como o tempo de viagem e a distância.
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