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Sábado, 20 de abril de 2024

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tensão na Câmara

Ruralista acusa Dilma por mortes no campo: “No sangue de agricultores mortos está a digital da presidente”

Foto: Reprodução

Agricultores foram mortos a golpes de escopeta e flechas e tiveram os corpos jogados no matagal

Agricultores foram mortos a golpes de escopeta e flechas e tiveram os corpos jogados no matagal

O deputado federal Alceu Moreira (PMDB-RS) acusou a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral de Governo da Presidência da República, de serem responsáveis pela morte de dois agricultores em Faxinalzinho, no norte do Rio Grande do Sul, ocorrido no dia 28 de abril após conflitos com índios Kaingangues.

Segundo Moreira, os indígenas foram incentivados a cometer crimes como invasão de terras, roubos e até assassinatos para instaurar o caos no campo.

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“Agora basta pintar o rosto e botar uma coisa na cabeça que qualquer um se torna índio e a Polícia não pode fazer nada. A orientação é de não intervir porque é roubo de Índio. O responsável pela morte dos índios senta na ante-sala da presidência da república. No sangue dos dois agricultores está a digital da presidência da república, da presidente Dilma, e do ministro (Da Secretaria Geral de Governo) Gilberto Carvalho”, denunciou.

Em um desabafo feito nesta terça-feira (13) durante audiência pública da Comissão Especial da PEC 215, na Câmara Federal, o parlamentar justificou-se dizendo que o setor produtivo rural não defende a violência no campo nem tem nada contra “índio nem contra negros”, em alusão às demarcações de terras para comunidades indígenas e quilombolas.

“Não queremos a morte nem de índio nem de negros. Este não é o Brasil que a gente quer. O Brasil governador por facínoras, ideológicos. Querem implantar um bolivarianismo no Brasil”, afirmou.

Alceu Moreira acusou a Funai de boicotar as audiências públicas itinerantes realizadas em diversos estados para discutir a proposta de emenda constitucional que transfere do Executivo para o Legislativo a palavra final sobre demarcações de terras.

“Não adianta repetir a mesma coisa para nós mesmos. A Funai e os Índios não vão participar, por defendo o fim destes debates e a votação imediata do relatório final”, sugeriu.

Segundo o deputado, o governo do Rio Grande do Sul precisa ser responsabilizado por ter se omitido quando orientou a Polícia Militar a não intervir. E criticou ainda o governador Tarso Genro (PT) de ter responsabilizado a Polícia Federal, a quem coube fazer um acordo com os indígenas que obstruíram uma rodovia.

“Agora está o governo do Estado denunciando a PF. Não se faz acordo com assassinos. Isso é revoltante, é medieval. O que estamos vendo é uma vergonha, uma cidade sem lei. Temos testemunho em vídeo de que se até tal data não tivermos a terra, a tiraremos à força. A PM do Rio Grande do Sul é culpada pelo crime de omissão”, finalizou.

Os irmãos Anderson e Alcemar Souza tentaram passar por um bloqueio armado por índios Kaingangues que obstruíram uma rodovia para cobrar do governo a ampliação de uma reserva indígena.

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