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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Saídas para cinco principais portos são fechadas em Mato Grosso por caminhoneiros; veja vídeo

Foto: Reprodução/Internet

Porto de Santarém

Porto de Santarém

Os caminhoneiros de Mato Grosso fecharam na tarde desta quinta-feira (23) a BR-163 em Guarantã do Norte. O município faz divisa com o Pará, onde estão localizados os portos de Miritituba, Barcarena e Santarém utilizados para o escoamento da produção de Mato Grosso. Com o fechamento da rodovia no município do extremo Norte mato-grossense o Estado fica com as duas principais rotas de escoamento da produção agropecuária para os portos brasileiros interditados.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, em Guarantã do Norte a interdição dos caminhoneiros ocorre no km 1058 da BR-163.

Além de Guarantã do Norte, principal rota para o escoamento da produção na região Norte de Mato Grosso para os portos do Pará, o Estado tem interrompido o transporte de cargas para os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), visto em Rondonópolis também haver bloqueios desde as 6h da manhã desta quinta-feira.

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Com a entrada de Guarantã do Norte na manifestação sobem para seis o número de cidades em Mato Grosso com manifestações dos caminhoneiros.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, em Lucas do Rio Verde o ponto de bloqueio dos caminhoneiros ocorre no km 688 da BR-163. Já em Rondonópolis nos km’s 200 e 206 da BR-364. Em Nova Mutum no km 598 da BR-163. Em Diamantino, na BR-364, as interdições são nos km’s 614 e 615. No caso de Sorriso os manifestos são realizados no km 748 da BR-163.

Mato Grosso entre janeiro e março exportou 2,713 milhões de toneladas de soja em grão, conforme levantamento da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Deste volume 1,314 milhões de toneladas saíram pelo porto de Santos (SP), 194,3 mil toneladas por Paranaguá (PR), 161,7 mil toneladas por Santarém (PA) e 116,2 mil toneladas por Barcarena (PA).

Alerta

A orientação, vinda da própria categoria, como o Agro Olhar já comentou, é que nenhum caminhoneiro saia em viagem, pois pode ficar parado no meio do caminho. Os manifestantes reforçam que pelo fato da possibilidade de uma nova paralisação ocorrer ser comunicada desde o dia 26 de março, quando o governo federal pediu prazo para o dia 22 de abril anunciar ou não se regulamentaria a tabela do frete, não se responsabilizam por distribuição água e alimentação aos motoristas que “insistiram em seguir viagem sabendo que iriam ficar parados no bloqueio”.

De acordo com os caminhoneiros, apenas carros de passeio, motos, ambulâncias, viaturas de polícia e ônibus estão autorizados para trafegar pelas rodovias mato-grossenses.

Reivindicações

A pauta de reivindicações segue contendo a Tabela de Frete Mínimo e a redução do preço do óleo diesel, bem como sua alíquota do ICMS em Mato Grosso. Na nova pauta foi acrescentada a aposentadoria por 25 anos de contribuição.

Confira vídeo do bloqueio em Rondonópolis encaminhado por internautas do Agro Olhar:





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