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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Setor da mineração buscará diálogo sobre Metamat com o governo

Foto: Reprodução/Internet

Setor da mineração buscará diálogo sobre Metamat com o governo
O setor extrativista mineral em Mato Grosso irá buscar um diálogo com o governo de Mato Grosso quanto à possível extinção da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat). Para o segmento é preciso que exista um órgão intermediador entre o produtor e o governo e o único “problema”, hoje, da Metamat é a “falta de estruturação tecnológica”.

Mato Grosso é o maior produtor de ouro destinado ao mercado financeiro brasileiro. O Estado sozinho foi responsável por 46,2% da produção aurífera cuja destinação foi o mercado financeiro, seguido do Pará com 39,8% e de Rondônia com 5%. O setor aurífero movimenta em Mato Grosso com isso aproximadamente R$ 500 milhões ao ano.

De acordo com o presidente da Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (COOGAVEPE), Gilson Camboim, o ouro extraído em Mato Grosso possui duas destinações: mercado financeiro e mercadoria (jóias).

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Camboim comenta que o Estado possa aumentar ainda mais sua capacidade produtiva não apenas de ouro, mas como de outros minerais, como diamante, ferro e calcário.

“Na Metamat precisaria melhorar a sua estruturação tecnológica. Precisamos que exista um órgão interlocutor entre nós e o governo e a Metamat é a única que faz este papel. O setor mineral é o menos assistido pelo governo. Faltam incentivos para o segmento, temos altas taxas de licenciamento. Vamos procurar o governo de Mato Grosso para um diálogo para saber qual o real foco dele sobre a Companhia”, declara o presidente da COOGAVEPE, considerada a maior cooperativa do setor mineral no Estado com mais de 4 mil cooperados.

Segundo Camboim, Peixoto de Azevedo, por exemplo, conseguiu se tornar grande produtor de ouro após a instalação de um escritório da Metamat no município. “A região de Poconé se tornou uma das mais evoluídas em termos de tecnologia para extração no país depois da atuação do Metamat. Esperamos que o que possa haver com a Companhia é apenas uma adequação”, comenta.

Em recente entrevista ao Agro Olhar o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, Seneri Paludo, declarou que neste primeiro momento a Secretaria e o Governo não falam em encerramento das atividades da Metamat, bem como da Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás) e da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso S.A (MT Fomento).

Paludo ressaltou que hoje "a Metamat não tem prestado à população o serviço necessário". "Então, precisamos fazer alguns ajustes. A mesma coisa com o MT Gás e com o MT Fomento".
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