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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Sistema produtivo e políticas agrícolas da Argentina são conhecidos por comitiva da Aprosoja-MT

Foto: Aprosoja-MT

Sistema produtivo e políticas agrícolas da Argentina são conhecidos por comitiva da Aprosoja-MT
As realidades de produção, logística, classificação de grãos, seguro e biotecnologia da Argentina foram conhecidas no início de abril por representantes da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). Somente na região de Rosário, contatou-se uma produtividade superior à média de Mato Grosso. Enquanto no principal Estado produtor de soja do Brasil se produz em média 52,4 sacas por hectares (safra 2014/2015), na principal região produtora da Argentina são 75 sacas por hectare.

A visita dos representantes da Aprosoja-MT no país vizinho ao Brasil teve como intuito conhecer o seu sistema produtivo, mais precisamente, as políticas argentinas.

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A Argentina já colheu aproximadamente 40% dos 19,85 milhões de hectares considerados aptos para a colheita, de acordo com levantamento da Bolsa de Cereais de Rosário.

Atualmente, aproximadamente 66% das terras destinadas à soja na Argentina, segundo constatação de representantes da Aprosoja-MT, são arrendadas. A comitiva verificou, ainda, que o solo e o clima argentino permitem um menor uso de insumos, diferentemente de Mato Grosso.

“Vimos que em muitos armazéns não há secadores, o que indica que os grãos, quando colhidos, já possuem umidade próxima do ideal e dentro das normas para armazenamento”, comenta o coordenador da Comissão de Política Agrícola da Aprosoja, Frederico Azevedo.

De acordo com informações da comitiva da Aprosoja-MT, em Rosário existe uma Bolsa de Comércio de Grãos, da qual fazem parte a Câmara Arbitral e o Tribunal de Arbitragem. “Os contratos de compra e venda de cereais citam a Câmara Arbitral como foro para dirimir quaisquer dúvidas ou litígios do contrato”, salienta Frederico Azevedo. Além disso, a Câmara Arbitral não sofre interferência do governo federal da Argentina.

Armazenagem própria

Na Argentina, devido a sua situação econômica, os produtores estão optando em reter a produção em armazéns particulares, segundo informações repassadas pela Rofex, uma empresa argentina que trabalha com mercado de futuro e de opções.

“Disseram que os agricultores têm armazenado um bom volume de soja e esperam mudanças no final deste ano, com um novo governo eleito no país. Isso pode gerar uma inundação de produtos argentinos e gerar instabilidade de preços no mercado mundial. Porém, ainda temos dúvida se estes estoques realmente existem”, comenta o coordenador da Comissão de Política Agrícola da Aprosoja-MT, Adolfo Petry.
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