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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Trecho em Rondonópolis pode ser entregue no início de 2015;Veja vídeo

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Trecho em Rondonópolis pode ser entregue no início de 2015;Veja vídeo
Principal rota de escoamento da produção agropecuária de Mato Grosso a BR-163 passa por verdadeira “reformulação”, após mais de 30 anos. O primeiro ponto da mundança a ser entregue, com previsão para abril de 2015, é o que liga o perímetro urbano de Rondonópolis ao terminal multimodal de grãos da América Latina Logística (ALL).  No próximo dia 20 de setembro, a Concessionária Rota do Oeste, da Odebrecht TransPort, passará a prestar serviços de atendimentos aos usuários da rodovia ao longo de seus cerca 850 quilômetros de concessão. Além disso, a concessionária implantou o telefone 0800-065-0163 para os usuários se comunicarem gratuitamente com a mesma em caso de dúvidas.

A concessão para a Odebrecht TransPort da BR-163 é de 30 anos. O trecho concessionado compreende 19 cidades mato-grossenses. Hoje, pela rodovia, entre a divisa com Mato Grosso do Sul e Sinop, cerca de 70 mil veículos passam diariamente, sendo 68% de carga. O trecho de duplicação entre Rondonópolis e o terminal da ALL, cujas obras começaram em junho deste ano, é de 22,5 quilômetros.

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De acordo com a Rota do Oeste, em 2013 na BR-163, entre a divisa com Mato Grosso do Sul e Sinop, foram registrados 2.481 acidentes, dos quais 1.169 com feridos e 146 com mortes. Destas mortes 75 ocorreram por colisões frontais e 15 por colisões traseiras.

Nos 850 quilômetros, segundo a Rota do Oeste, haverá inspeção de tráfego 24 horas por dia com quase 500 câmeras, bem como 18 ambulâncias (sendo cinco ambulâncias UTI), 26 guinchos, 10 caminhões-pipa e 18 bases de atendimentos (uma a cada 47 quilômetros).

“Escolhemos a BR-163 em Mato Grosso em função do potencial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e do agronegócio. Em menos de 13 anos o estado quadruplicou sua produção e se fosse um país seria o quarto maior produtor de grãos. Em Mato Grosso só falta a infraestrutura”, comentou o diretor geral da Rota do Oeste, Paulo Meira Lins, durante um workshop sobre a concessão da rodovia para jornalistas nesta quarta-feira (10).

Segundo Lins, a Odebrecht TransPort estudava a concessão da BR-163 desde 2012, o que permitiu ofertar um deságio de 52% no valor da tarifa de pedágio em relação as concorrentes no certame da concessão do trecho mato-grossense.

A Odebrecht TransPort deve investir R$ 4,6 bilhões na BR-163 durante seus 30 anos de concessão, deste montante R$ 2,8 bilhões serão investidos em cinco anos nos 454 quilômetros ao qual a empresa deverá realizar as obras de duplicação. “Foi o quem governo federal decidiu dividir as obras de duplicação entre a Rota do Oeste e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Isso, permitiu, inclusive, que a tarifa do pedágio fosse mais barata também”, explica Lins, ressaltando que o DNIT também possui prazo de cinco anos para concluir a sua parte da duplicação.

A Odebrecht TransPort ganhou a concessão da BR-163, em Mato Grosso, após ofertar uma tarifa de pedágio de R$ 2,638, valor este que será corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ou seja, pela inflação. A cobrança de pedágio, nas nove praças a serem instaladas, deverá começar a partir do momento que 10% dos 454 quilômetros de duplicação a serem realizadas pela Odebrecht TransPort estiverem prontas. A previsão é para meados de 2015.
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