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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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La Niña trará novos desafios para produtores de Mato Grosso a partir de outubro

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

La Niña trará novos desafios para produtores de Mato Grosso a partir de outubro
Os produtores em Mato Grosso deverão seguir atentos quanto ao clima. A partir de outubro o fenômeno La Niña deve estar configurado no Brasil e tende a permanecer ao longo de 2017. O alerta é do Climatempo.

A próxima safra de grãos ainda não está completamente definida em Mato Grosso. A princípio, há uma projeção de 9,229 milhões de hectares com soja a serem semeados e uma perspectiva de 29,385 milhões de toneladas a serem colhidas no Estado.

Ao contrário da safra 2015/2016, onde a predominância foi do fenômeno El Niño, o ciclo 2016/2017 será influenciado pelo La Niña. Tal fenômeno climático já começa a se configurar no Pacífico a partir do início da primavera, destaca o Climatempo, e no Brasil deve chegar a partir de outubro e permanecer ao longo do próximo ano.

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A meteorologista do Climatempo, Bianca Lobo, explica que o "La Niña é a fase fria de um fenômeno atmosférico-oceânico", ou seja, o fenômeno altera toda a circulação de umidade e calor ao redor do globo, alterando ou potencializando características normais das estações do ano.

Conforme o Climatempo, em decorrência das diferentes influências em cada época do ano será necessário um planejamento por parte dos produtores no período do plantio. Em Mato Grosso, a semeadura da safra 2016/2017 começa com a soja a partir de 16 de setembro.

“As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem ter temperaturas de normal a ligeiramente acima da média, ou seja, bem mais ameno do que nos últimos dois anos. Já o Norte e Nordeste devem estar mais quentes, mas em relação ao ano anterior será mais ameno também”, pontua o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento.

Os especialistas destacam, ainda, que na maior parte do país o período poderá ser de calor dentro do normal ou até um pouco abaixo da média. Em contrapartida, nas regiões Nordeste e Norte pode chover mais do que a normalidade, podendo neste caso afetar a agricultura. Ainda de acordo com os especialistas do Climatempo, na região Sul prejuízos em lavouras de soja, trigo e arroz podem surgir com a seca.
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