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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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SOJA

Mato Grosso tem 25 autos de infração lavrados por desrespeito ao vazio sanitário

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Mato Grosso tem 25 autos de infração lavrados por desrespeito ao vazio sanitário
Em dois meses de vazio sanitário da soja em Mato Grosso 25 autos de infração por descumprimento da legislação foram lavrados. O período proibitivo da presença de plantas da soja nas lavouras e áreas urbanas vai até 15 de setembro e já teve 3.015 propriedades fiscalizadas.

O balanço é do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT). O vazio sanitário tem como objetivo evitar a chamada "ponte verde" e a disseminação do fungo da ferrugem asiática na próxima safra. A semeadura de soja em Mato Grosso está liberada para a safra 2016/2017 a partir de 16 de setembro.

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O vazio sanitário da soja teve início em 15 de junho e de acordo com o Indea, durante a sua vigência é permitido o plantio de soja desde que seja para pesquisa científica que vise o melhoramento genético, avanços das variedades, além de avaliação de doenças do grão e a multiplicação de sementes genéticas com prévia autorização do órgão.

O Vazio Sanitário da soja é uma medida de prevenção e controle da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi). A ferrugem asiática é disseminada a partir de plantas vivas, servindo de ponte verde entre uma safra e outra. É uma das doenças de maior importância (cuidado) da cultura da soja na atualidade pelo seu grande potencial de perdas na produtividade.

Os produtores que desrespeitarem o período poderão ser autuados e/ou multados. A multa para quem descumprir a medida é de 30 Unidade Padrão Fiscal (UPFs) mais 2 UPFs para cada hectare com soja guaxa.

“Se compararmos com outros anos, os dados que levantamos em 2016 possibilita prever uma situação mais tranquila em relação ao não cumprimento do vazio sanitário e à incidência do fungo da ferrugem na próxima safra, principalmente, na normatização do calendário de plantio, que estabeleceu como prazo final para colheita 05 de maio de cada ano, associado ao longo período sem chuvas neste ano”, comenta o presidente do Indea, Guilherme Nolasco.
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