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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Após Pró-Café

Pró-Leite irá atender ao pequeno produtor e desenvolver o melhoramento genético em Mato Grosso

Foto: Reprodução/Internet/Ilustração

Pró-Leite irá atender ao pequeno produtor e desenvolver o melhoramento genético em Mato Grosso
Com lançamento previsto para novembro, o Programa Pró-Leite visa não apenas levar assistência técnica e o desenvolvimento do trabalho de melhoramento genético aos pequenos produtores, mas também encontrar as dificuldades e gargalo que seguram o crescimento da produção de leite em Mato Grosso.

Em 2015, Mato Grosso produziu um volume de 734,08 milhões de litros de leite. Os números são Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2015. O levantamento revela que o estado é o 10º maior produtor de leite do país, ficando atrás de Rondônia com 817,5 milhões de litros/ano e Pernambuco com 855,1 milhões de litros. O líder em produção é Minas Gerais com 9,144 bilhões de litros de leite ao ano.

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Assim como o Pró-Café, o Programa Pró-Leite busca fomentar a cadeia produtiva. Conforme o Governo de Mato Grosso, o foco é a geração de renda para os pequenos produtores.

O programa, que deverá ser lançado ao final de novembro, contará com parceria entre o Gabinete de Desenvolvimento Regional, Secretaria de Agricultura Familiar e Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

De acordo com o Governo do Estado, o um levantamento dos polos produtores de leite foi realizado pelo Gabinete de Desenvolvimento Regional (GDR). O programa começará com uma ação estratégica de fomento à produção.

O secretário do Gabinete de Desenvolvimento Regional, Antônio Carlos Figueiredo Paz, explica que Mato Grosso foi divido em seis polos, onde 100% da produção está concentrada. A divisão envolve as cooperativas pequenas, médias e grandes empresas de laticínios.

"Fizemos um diagnóstico, separando a cada cinco ou dez municípios, onde o Governo vai desenvolver o trabalho melhorando a genética do rebanho, assistência técnica, desenvolvimento de pastagem e outras diretrizes”, explica Figueiredo Paz.

O secretario do Gabinete de Desenvolvimento Regional salienta que serão buscadas "as dificuldades, onde está o gargalo que segura a produção do leite, melhorando a qualidade dos laticínios e fortalecendo a cadeia do leite".

Também serão chamados para participar nas identificações das dificuldades e gargalo a UFMT, Unemat, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Federação da Agricultura e Pecuária (Famato) e sindicatos rurais, além de cooperativas e produtores.
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