A queda de 24,44% no gasto dos cuiabanos com o feijão e 23,97% com o tomate na variação mensal proporcionou um recuo de 4,68% no custo médio da cesta básica com 13 itens considerados essenciais para uma pessoa. As informações são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que aponta recuo em 25 capitais.

Apesar da retração, a cesta básica de Cuiabá (confira aqui) segue como uma das mais caras dentre as capitais, ocupando o 7º lugar com o valor de R$ 431,46 no mês de novembro. Em outubro havia ficado cotada em média a R$ 452,62.

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Cuiabá, segundo o Dieese, fica atrás de Porto Alegre (R$ 469,04) que detém a cesta básica mais cara do país. Em seguida vem Florianópolis (R$ 466,25), São Paulo (R$ 450,39), Rio de Janeiro R$ 448,73), Vitória (R$ 438,85) e Brasília (R$ 436,68).

Conforme o levantamento, referente ao mês de novembro, a variação mensal do gasto com feijão caiu 24,44%, seguido do tomate com 23,97%. O terceiro item que mais recuou foi o leite em 6,24%. Já a batata -2,40% e a manteiga -1,67%.

O pacote de um quilo do feijão carioca é possível ser encontrado, dependendo dar marca e supermercado, variando entre R$ 5,49 e R$ 7,79 em Cuiabá, variação está abaixo do pico de R$ 15,98 que chegou-se a constatar há cerca de dois meses nos supermercados. Já o feijão preto em média a R$ 6,98. 

Ainda de acordo com o Dieese, enquanto tais itens apresentaram retração na variação mensal do gasto por produto, alimentos como a carne apresentaram alta de 0,67%, café 1,87%, a banana de 2,55% e o óleo de 2,77%.

São considerados essenciais para a alimentação de uma pessoa, conforme a composição da cesta básica: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga.

Segundo a pesquisa, os R$ 431,46 desembolsados pelos cuiabanos com a cesta básica equivalem a 53,29% do salário mínimo de R$ 880,00.