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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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AGOSTO A NOVEMBRO

Vice-líder em desmate, Mato Grosso apresenta queda de 5% na abertura de novas áreas

Foto: Agência Brasil/Arquivo

Vice-líder em desmate, Mato Grosso apresenta queda de 5% na abertura de novas áreas
Mato Grosso apresentou um decréscimo de 5% no desmatamento entre agosto e novembro no comparativo com o período em 2015. Apesar da retração o Estado é vice-líder em abertura de novas áreas, segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O Pará ocupa a liderança com um incremento de 28%. Acre, Amazonas e Rondônia apresentaram os maiores crescimentos de desmate de 83%, 77% e 61%, respectivamente.

Entre agosto e novembro foram abertos 325 quilômetros quadrados de área da Amazônia Legal em Mato Grosso. A extensão é 5% menor que os 342 quilômetros quadrados do ano passado. O decréscimo permitiu ao Estado que caísse para o segundo lugar.

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Os oito Estados que compõe a Amazônia Legal desmataram juntos, segundo o Imazon, 1.209 quilômetros quadrados, 24% a mais que os 972 quilômetros quadrados do período em questão analisados.

O Pará saltou de 293 quilômetros quadrados para 374 quilômetros quadrados. Já o Acre de 12 quilômetros quadrados para 22, o Amazonas de 133 quilômetros quadrados para 235 e Rondônia de 139 quilômetros quadrados para 224.

Em Roraima constatou-se queda de 24% na abertura de áreas, de 29 para 22 quilômetros quadrados. No Tocantins de 25 quilômetros quadrados para 7. Já no Amapá não houve registro tanto em 2015 quanto em 2016, aponta o Imazon.

Novembro

Conforme o Imazon, em novembro foram detectados 37 quilômetros de desmatamento na Amazônia Legal. O que representou uma redução de 168% em comparação ao mês em 2015 quando o desmatamento havia somado 99 quilômetros quadrados.

Em novembro, Mato Grosso foi responsável por 39% do desmate realizados. O Pará liderou com 45%. Rondônia foi responsável por 10% e Roraima por 6%.

Ainda de acordo com o Imazon, a geografia do desmatamento aponta que em novembro 66% do desmate ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. Já 31% em assentamentos da reforma agrária e 3% em unidades de conservação.

Entre os municípios considerados críticos, Gaúcha do Norte (MT) lidera com 5,5 quilômetros quadrados em novembro, Uruará (PA) com 5,3 quilômetros quadrados e Santa Carmem (MT) em terceiro com 4,9 quilômetros quadrados.
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