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Entidades da agricultura elogiam Geller, mas criticam frequente troca de ministros
Da Redação - Katiana Pereira
A escolha do secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e produtor rural de Mato Grosso, Neri Geller, para ocupar o Ministério da Agricultura criou uma saia justa com os representantes do setor.
Associações, sindicatos e federações argumentam que as frequentes trocam de comando na Agricultura e na Pesca têm efeito negativo porque, segundo as entidades, geram instabilidade, descontinuidade administrativa, interrupção de programas e alteração das diretrizes para o setor, segundo reportagem do site G1.
Para o presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, as trocas de comando do ministério, "em tese", prejudicam o setor, mas ele elogiou a escolha do novo ministro.
Escolha de Geller como ministro é reconhecimento importante para produtores, diz Prado
"Sobre o planejamento estratégico [da entidade], depende de quem vai assumir. Em tese, sim, prejudica, mas, na prática, quando você coloca alguém que conhece do assunto, sabe quais são as necessidades do setor, não", afirmou.
Geller foi elogiado, avaliado como experiente, mas não se livrou da cobrança de um “respaldo política”. A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), avaliou que as sucessivas trocas de comando no ministério podem provocar prejuízo para o agronegócio, mas, para ela, o novo ministro, Neri Geller, é "experiente" e se mostra disposto a atuar como parceiro das entidades do setor.
Em entrevista ao G1, o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Junqueira, as trocas "prejudicam" a relação entre o governo e as entidades representativas do setor. Na opinião dele, o novo ministro, Neri Geller, deverá ter "respaldo político" para comandar a pasta.
O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Carvalho, disse que as trocas são "prejudiciais", mas elogiou Geller. "As trocas foram trocas políticas, de políticos, e, pela primeira vez, surge alguém que tem perfil ligado à agricultura, só que, infelizmente, no fim do governo", disse.
Desde 2011 passaram pelo ministério Wagner Rossi, Mendes Ribeiro, Antônio Andrade e agora Neri Geller. Na Pesca, comandaram o ministério durante o governo Dilma Ideli Salvatti, Luiz Sérgio e Marcelo Crivella. Eduardo Lopes assumirá na segunda-feira.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República afirmou que "a exemplo do Ministério da Pesca, os programas no Ministério da Agricultura não têm e não tiveram descontinuidade em função da troca de ministros". A posse de Geller está agendada para a próxima segunda-feira (17).
Associações, sindicatos e federações argumentam que as frequentes trocam de comando na Agricultura e na Pesca têm efeito negativo porque, segundo as entidades, geram instabilidade, descontinuidade administrativa, interrupção de programas e alteração das diretrizes para o setor, segundo reportagem do site G1.
Para o presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, as trocas de comando do ministério, "em tese", prejudicam o setor, mas ele elogiou a escolha do novo ministro.
Escolha de Geller como ministro é reconhecimento importante para produtores, diz Prado
"Sobre o planejamento estratégico [da entidade], depende de quem vai assumir. Em tese, sim, prejudica, mas, na prática, quando você coloca alguém que conhece do assunto, sabe quais são as necessidades do setor, não", afirmou.
Geller foi elogiado, avaliado como experiente, mas não se livrou da cobrança de um “respaldo política”. A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), avaliou que as sucessivas trocas de comando no ministério podem provocar prejuízo para o agronegócio, mas, para ela, o novo ministro, Neri Geller, é "experiente" e se mostra disposto a atuar como parceiro das entidades do setor.
Em entrevista ao G1, o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Junqueira, as trocas "prejudicam" a relação entre o governo e as entidades representativas do setor. Na opinião dele, o novo ministro, Neri Geller, deverá ter "respaldo político" para comandar a pasta.
O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Carvalho, disse que as trocas são "prejudiciais", mas elogiou Geller. "As trocas foram trocas políticas, de políticos, e, pela primeira vez, surge alguém que tem perfil ligado à agricultura, só que, infelizmente, no fim do governo", disse.
Desde 2011 passaram pelo ministério Wagner Rossi, Mendes Ribeiro, Antônio Andrade e agora Neri Geller. Na Pesca, comandaram o ministério durante o governo Dilma Ideli Salvatti, Luiz Sérgio e Marcelo Crivella. Eduardo Lopes assumirá na segunda-feira.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República afirmou que "a exemplo do Ministério da Pesca, os programas no Ministério da Agricultura não têm e não tiveram descontinuidade em função da troca de ministros". A posse de Geller está agendada para a próxima segunda-feira (17).