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Notícias / Emprego

Mercado formal em Mato Grosso perdeu 21 mil postos de trabalho em 12 meses

Da Redação - Viviane Petroli

Mato Grosso perdeu no mercado formal 21.033 postos de trabalho com carteira assinada no acumulado de 12 meses. Os dados são do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados pelo Ministério do Trabalho. O levantamento revela que a construção civil (-8.910), o comércio (-5.520) e a indústria da transformação (-5.120) foram os setores que mais demitiram no estado. Entretanto, ao se analisar apenas o ano de 2016 (janeiro a setembro) o saldo é positivo de 5.052 postos gerados, puxado pela agropecuária (+7.822).

O Brasil registrou 1.599.733 postos de trabalho com carteira assinada a menos em 12 meses. Em 2016, o saldo negativo no país atinge 683.597 empregos, sendo somente em setembro 39.282 vagas geradas a menos.

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Os dados do Caged revela ainda que ao se comparar com os demais estados brasileiros São Paulo foi o que mais desligamentos somou nos últimos 12 meses com saldo negativo de 476.368 postos perdidos, seguido do Rio de Janeiro com 237.936 e Minas Gerais com 159.314. Entre os estados da região Centro-Oeste, Mato Grosso foi o terceiro com maior perda de vagas, ficando atrás do Distrito Federal (-31.801) e Goiás (-29.765).

Analisando-se somente 2016, Mato Grosso é o terceiro que mais empregos gerou com saldo positivo de 5.052 vagas, ficando atrás de Goiás (+14.345) e Mato Grosso do Sul (+6.700). O balanço revela ainda que o Pará também teve saldo positivo com 686 empregos celestiais gerados a mais que demissões.

Mato Grosso 2016

De acordo com o Caged, os 5.052 postos de trabalho gerados entre janeiro e setembro é resultado da diferença entre a agropecuária (+7.822), serviços (+1.496), comércio (-4.385), construção civil (-375), indústria de transformação (+189) e extrativa mineral (+92).

Em setembro 526 postos de trabalho foram perdidos em Mato Grosso, segundo o Caged. O saldo negativo foi puxado pelos setores de serviço (-268), comércio (-83), construção civil (-467) e indústria da transformação (-340). Já a agropecuária teve saldo positivo de 613 vagas geradas.
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