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MT tem expansão industrial acima da média nacional em 2017 e ocupa 4ª colocação

Da Redação - André Garcia Santana

Divulgados nesta quinta-feira (11), os dados relativos a produção industrial brasileira apontam crescimento de 0,2% de outubro para novembro. Resultado positivo em oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com relação ao crescimento da indústria no acumulado de 2017, frente ao período janeiro/ novembro de 2016, Mato Grosso se mantém acima da média nacional, de 2,3%, e ocupa a quarta colocação entre os estados com maior expansão, com 4,5%.

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Nesses locais, segundo o IBGE, o maior dinamismo foi particularmente influenciado pela expansão na fabricação de bens de capital (em especial os voltados para o setor de transportes, construção e agrícola); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não duráveis (calçados, produtos têxteis e vestuário).

A alta nacional, verificada na média da indústria, reflete avanço nos parques fabris de 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE. Assim, com aumento de 10,5% ao longo do período, o Pará ocupa o primeiro lugar entre os estados que mais cresceram. O resultado foi impulsionado pela extração de minério de ferro ali. Também houve avanços acima da média do país no Paraná (4,8%), Goiás (4,6%), Santa Catarina (4,5%), Rio de Janeiro (3,9%), Amazonas (3,2%), São Paulo (3%) e Ceará (2,4%).

Em cenário geral, os avanços mais acentuados foram constatados no Espírito Santo, com expansão de 5,8%.  Esta é a segunda expansão consecutiva no estado e com ela o acumulado nesses dois meses teve um ganho de 7%. O segundo maior resultado positivo deu-se na Bahia, que cresceu 3,5%, eliminando parte da perda de 8% acumulada em setembro e outubro; seguido de Pernambuco (2,6%), após dois meses de queda; e Minas Gerais que, com alta de 2,4%, recuperou parte da redução de 3,4% acumulada entre julho e outubro de 2017.

De acordo com a Agência Brasil, o Rio Grande do Sul, com alta de 1,4%, Pará (1,1%), São Paulo (0,7%) e Região Nordeste (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em novembro, sendo que os três primeiros fecharam com resultados maiores que a média nacional.

Já entre as seis regiões com queda na produção, os resultados negativos mais intensos em novembro foram anotados no Amazonas (recuo de 3,7%) e Rio de Janeiro, que, ao cair 2,9%, eliminou parte da expansão de 13,3% acumulada entre agosto e outubro.O Ceará fechou com redução de 2,3%. As demais taxas negativas foram no Paraná (-0,9%), Goiás (-0,6%) e Santa Catarina (-0,1%).
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