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Notícias / Economia

Obra da maior usina de etanol de milho do Brasil é adiada e empresa aguarda licença ambiental

Da Redação - André Garcia Santana

Com início previsto para janeiro deste ano, a construção da multinacional americana Indústria Paraguaya Alcoholes S.A. (Inpasa), em Sinop (480 km de Cuiabá), foi adiada. A empresa, que já tem representantes na região, trabalha neste momento para normatizar a edificação, e aguarda pela finalização de processos burocráticos, como a licença ambiental, para que a obra seja iniciada. Com investimento de R$ 500 milhões, o grupo construirá na cidade a maior usina de etanol de milho do Brasil.

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Ao Agro Olhar, o gerente administrativo Fernando Zioli, explica que todo o procedimento se dará maneira legal, por isso alguns pareceres ainda são esperados. “Estamos sendo bem atendidos e só vamos começar quando estiver tudo legalizado. No momento estamos dando sequencia a todas as tratativas necessárias para a implantação.” Ele adianta que maiores detalhes, como uma nova data para o início da obra, serão divulgados em breve por meio da assessoria de imprensa.
 
A construção deve gerar cerca de dois mil empregos diretos ao longo da execução, além de outras duas mil vagas diretas e três mil indiretas, com o início das atividades, previstas para o ano que vem. Para atrair os empresários o Governo recorreu ao programa de incentivos à instalação de indústrias, reduzindo o ICMS de 25% para 7%. Os dados foram divulgados pelo Estado em novembro de 2017, quando o acordo foi firmado.
 
À época o diretor-presidente e diretor-executivo José Odvar Lopes e Rafael Ranzolin, respectivamente, anunciaram que o empreendimento será projetado para moer 1 milhão de toneladas de milho por ano, superando a usina de Lucas do Rio Verde (320 km de Cuiabá), primeira do Brasil. De acordo com a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), a empresa já possui investimentos em duas unidades no Paraguai.
 
“Escolhemos Mato Grosso pelo mercado gigante de matéria prima. Estamos trabalhando nos detalhes finais, passando da esfera municipal para a estadual, para entrarmos realmente com o pé direito e gerarmos emprego e renda para o Estado e para o país. Tem mais de um ano e meio que estamos trabalhando em cima disso. Por questões de logística e por disponibilidade de matéria prima escolhemos Sinop”, dise l Ranzolin. 
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