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Notícias / Agronegócio

Milho pega carona na lata da soja e sobe 0,76%

O Estado de S. Paulo

 As cotações do milho se recuperaram ontem na Bolsa de Chicago com a percepção de que as dificuldades logísticas no Brasil podem desviar a demanda para os Estados Unidos. Mas os ganhos foram limitados pela previsão de chuvas para o Meio-Oeste, o que deve favorecer o início dos trabalhos de plantio. Os lotes para entrega em março avançaram 0,76%, terminando a US$ 7,0050 por bushel.

O cereal também foi influenciado pelo firme desempenho da soja. Temores de que o forte apetite dos compradores dentro e fora dos EUA deixará os estoques ainda mais apertados e a incerteza quanto ao tamanho da produção argentina elevaram os futuros da oleaginosa para o maior patamar em duas semanas (+0,85%).

O trigo também terminou o pregão com alta de 0,85% após uma compra de 6o mil toneladas pelo Egito, principal importador do produto no mundo.

Na Bolsa de Nova York, o destaque ficou para o café arábica, que saltou 3,3% por causa da desace-leração das vendas de produtores durante o período de notificação de entregas do contrato março na bolsa.

A notícia de que as exportações da Guatemala podem diminuir 40% no ciclo 2013/14 por causa dos danos causados pela ferrugem forneceu suporte adicional ao mercado. Na mesma direção, o suco de laranja subiu 1,05% em meio a preocupações sobre a proliferação do greening, a pior doença da citricultura, nos poma-res na Flórida.

A expectativa de mais importações chinesas impulsionou os preços do algodão em 0,12%, enquanto o açúcar ganhou 0,71% e o cacau cedeu 0,09%.
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