Olhar Direto

Sexta-feira, 29 de março de 2024

Opinião

Por que as pessoas não se cuidam?

Meses atrás estive em uma palestra onde a principal figura que apresentava o conteúdo, “jogou no ar” alguns aspectos que possivelmente são discutíveis. Não estou referindo sobre a própria palestra mas sim o cotidiano de cada um.
 

            Tratando sobre a preservação do planeta entre outros assuntos, obtive informações cruciais e relevantes para vida toda (sem exagero da palavra). Norteou-me sobre comportamento que ao longo do tempo violei, regras e deveres de cidadania que pareciam não ter significância, após algumas horas tornaram-se prioridades.

            Mas isso é tudo? Na verdade não! Digo sempre aos meus amigos que a plenitude não deixa detalhes, ou seja, desculpe-me a redundância mas plenitude é tudo mesmo. E o fato que analisei um pouco contraditório neste dia, foi ao final do evento. Como de costume, aproximo sempre dos organizadores para reter conhecimento extra em um bate papo induzido pela minha curiosidade.

            Para minha surpresa, nem tudo é o que parece ser, verdadeiramente levei um choque quando à palestrante informou que era descontrolada no uso de álcool e cigarro em momentos de lazer. Óbvio que partiu de mim a pergunta: “O que você acha sobre bebida alcoólica e cigarro?”, e com semblante de constrangimento ouvi em voz baixa: “Falo para cuidar do mundo inteiro mas eu mesma não cuido de mim”. Confesso que a conversa ficou um pouco sem entrosamento depois disso.

            Minhas reflexões não pararam após aquele dia, e me recordo de um livro apaixonante: O Homem Mais Inteligente da História (Augusto Cury). No mesmo há um trecho interessante: “Muitos de nós somos ótimos para a sociedade, mas, ao mesmo tempo, carrasco de nós mesmo. Como vamos cuidar do planeta Terra se somos irresponsáveis com o planeta emoção?”.

            Em minha visão o desleixo da saúde não está somente em consumo exorbitante de drogas lícitas e ilícitas, vai muito além. Cuidamos muitas vezes do nosso corpo e esquecemos da mente, e para lembrar, ela também faz parte do corpo. E quando converso com determinadas pessoas, perdão pela expressão mas, vejo um masoquismo sem fim. Isto é, não cuidam do que vai para o estômago e também no cérebro. Portanto criam problemas, evitáveis? Os que eu presenciei garanto que sim.  

            Por fim, seja psicológico ou não, tudo se resume em momentos prejudiciais, precisa-se de uma sociedade alerta com o dia a dia. Se esquivando de ciladas mentais ou naturais e amando a si próprio. Cabe eu aqui fazer um passo a passo para essa escapatória? De forma alguma, não conheço os dias de cada qual, alguns amigos até me arrisquei em ajudar (grande parte infelizmente sem sucesso). Com isso você esteja se perguntando o que eu entendo sobre à saúde, afirmo que não entendo muito, provavelmente o mesmo tanto que todos. Mas minha atenção estará sempre ligada nas palavras que meus pais ensinaram ao longo do tempo, “Seja cauteloso com sua vida porque você só tem uma”.

 

Rodrigo Damacena é Jornalista

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