Olhar Direto

Sexta-feira, 29 de março de 2024

Opinião

Crime ambiental e social?

Cadê o poder da fiscalização?  Para evitar o desmate total ou parcial. E, a preservação das florestas? Há necessidade de adequar projetos arquitetônicos ao ecossistema.
Em Cuiabá-MT no Bairro Boa Esperança lamentavelmente há descaso para com o meio ambiente. A área verde? Só na ‘arte’ propaganda. Cruelmente é quase inexistente o verde-oliva, havia quantidades de espécies arbóreas, e, frutíferas até agosto/2017, e sua composição: os pássaros. Atualmente só obras, sem espécies. Esqueceram do mundo moderno com equilíbrio ambiental?


 Nas proximidades do desmate era um recanto ecológico e sonhador:  Sayonara, fundada em 1959, ficou na ativa por 30 décadas. Atualmente as imagens demonstram o esquecimento do poder público para com a manutenção do ecossistema, e, fauna/flora. 

A flora/fauna manifestam para obter qualidade de vida. O ninho de pássaros foi encontrado pela autora. As riquezas naturais necessitam ser preservadas. Os pássaros precisam: voar, e de sombras das espécies arbóreas, assim emitir lindos sons terapêuticos e melodiosos. Os pássaros estão buscando refúgio em nossos lares. 
 Se o cidadão clama pela democracia plena, então vamos propiciar ambiente liberto aos pássaros. Replantando espécies arbóreas.
Alguns cidadãos ávidos por interesses comerciais não dão trégua para o ecossistema. Se o cidadão extermina uma espécie, ele está se maltratando e enganando a si mesmo.
O compositor Tom Jobim, (1974) na música “Águas de Março” diz: (...)”É uma ave no céu, é uma ave no chão(...)”

O meio ambiente exige respeito. A natureza sempre responde nossas ações, através das mudanças bruscas de temperatura.

Conforme o Manual de Educação – Consumo Sustentável-MMA e IDEC, sobre a decomposição dos materiais diz: “Metal- mais de 100 anos, Alumínio mais de 200 anos, plástico mais de 400 anos”. A sociedade precisa se conscientizar das obrigações, e manter o ecossistema, evitando o aquecimento global.

É preciso refletir sobre o discurso de políticos dos anos 1970-80: o Promotor de justiça/jornalista/Senador Vicente Bezerra Neto (VBN), e, o político/jornalista e advogado, Gilson Duarte de Barros (GDB), pontuaram em 1980* sobre (impostos) e moral-política: ”. Eu acredito que isso pagará qualquer dívida desde que haja honestidade e retidão na aplicação, na captação dos impostos, dos tributos. Eu acho que isso se resolve. (...). É absurda, mais ainda, a quantidade de madeiras que se perde em Mato Grosso por falta de fiscalização. ”  

Creiamos que, se o Estado cobrar os impostos e aplicá-los adequadamente, então nunca mais: “(...)supercapacidade do inimigo de fraudar. ”. (Vicente Bezerra Neto, 1982). Se tivéssemos refletido e valorado os discursos, seriamos mais reflexivos na hora do voto.

Se às autoridades fossem mais pontuais na cultura da preservação do ecossistema, poderíamos sim, sobreviver com qualidade de vida. Será que faltam posturas moral-política de alguns governantes? 

Alguns governantes atuais ao invés de administrar, o bem-estar da sociedade, lamentavelmente perdem muito tempo, tentando se livrar de processos. E nós sociedade?  Vivemos de esperanças? Será que votamos no cidadão que não estava preparado? E nem sequer preocupado em defender o meio ambiente e tampouco com vidas existentes no planeta?

Se houver chuva o material descartado estará no rio Cuiabá? Cadê fiscalização?
Celeridade vamos preservar a floresta, então combateremos o deserto.
Referência:
MIRANDA, Graci Ourives. Homens de Mato Grosso. 2ªed.Cuiabá: Ed.Print,2014. 


Graci Ourives de Miranda é escritora
 
xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet