Olhar Direto

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Opinião

Entre o policial e o presidiário

O que pensar de uma nação que seus heróis são tirados da televisão? Que a fofoca do Big Brother vira assunto nacional de grande relevância?

 Que as drogas ilícitas vendem mais e a preços maiores por envolvimento de altas autoridade nacionais, que as proíbem por puro tino comercial do preço alto, e cocomitantemente a maioria da sociedade enlouquece com o álcool vendido a granel no dia a dia e legalizado.

 Como entender um País que sendo uma das 6ª ou 7ª potência mundial, tem índices de miséria de País africano? Que esconde seu racismo e a maioria dos pobres tem cor.

Por que dar seriedade a um País onde a manipulação de 5 ou 6 famílias que dominam as comunicações vendem todo tipo de porcaria e são vorazmente comidas por mentes estupidas, que não mostram notícias e sim shows patrocinados por grandes empresas.
Como entender um País onde o seu núcleo político é dominado por verdadeiras gangues denominadas os da Bíblia, os das Balas e os das Botas.

Como viver em um País onde o grau da miséria é tanto que uns espertinhos com entrega de cobertores, comidas e roupas velhas e usadas são vistos como salvadores humanitários? 

Que asco viver em um País onde pouco estudam, e quando estudam não refletem, ou se apoiam em crenças e mágicas que não levam a nada a não ser o aumento do ódio e de uma esperança que nunca vêm?

O que pensar de uma juventude que vive com o cérebro petrificado e alienado e acha que outra violência vai acabar com a atual que estamos vivendo?

Difícil viver em um País onde as elites são quase sempre criminosas, e retiram do Estado sua sobrevivência em atos ilícitos, e pregam que o capitalismo é a forma livre de se ganhar dinheiro.

Neste momento penso na mitologia grega com o personagem Prometeu que por ter dado o fogo a humanidade foi aprisionado em uma rocha, e tinha boa parte do seu fígado comido todo dia por uma águia.  Nesta agonia se encontra o nosso país, que nestas idas e vindas nunca se recupera.   

 “Vou embora para Pasárgada”, pois lá terei felicidade plena, pois no momento como este, tão vital para todos nós, estamos escolhendo entre um que me bate e me prende e vai levar o País a uma verdadeira ditadura e outro que condenado, insiste em ser a alternativa número um do povo. Como entender isso?
 

Pedro Felix é Professor, escreve em Cuiabá.
 
  
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