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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Maquiagem...de amiga para inimiga é um pulo!

Arquivo Pessoal

Certa vez, li uma entrevista dada por um maquiador reconhecido internacionalmente, é um brasileiro que na ocasião estava trabalhando para uma empresa francesa e vivia no trecho Paris, Londres, Nova York e Milão.

Além de ter aprendido alguns truques de maquiagem que ele ensinou, uma frase sua ficou arquivada na minha memória e nos dias em que a preguiça bate e tenho o ímpeto de sair de casa de cara lavada, ela me vem à mente, e imediatamente a preguiça e o ímpeto se vão para bem longe.

Sua fala foi: “dez minutos que você perde diante do espelho dando um pequeno realce em seu rosto com uma maquiagem sutil, serão cinco anos a menos que você ganha na aparência”.

Gente depois desta dica só saio de casa sem um truquezinho no rosto em caso de emergência de saúde e daquelas bem emergenciais mesmo, se não for nessas condições, nem com reza brava ponho o pé na rua em estado “in natura”.

Particularmente eu não aprecio maquiagem muito chamativa ou colorida, algumas pessoas ousam nas cores e ficam bem, exceções existem.
Para mim os tons de bege, marrom, um rosa suave, verde escuro, grafite, se entendem melhor com a maioria das linhas faciais e não compromete nenhum estilo.
Em ocasiões especiais é válido dar uma acentuada nesses tons, mas procure manter-se identificável a todos. Acho muito estranho essas maquiagens onde a pele se assemelha a uma máscara, descaracteriza a pessoa, você olha e não sabe direito quem é.

Já passei uma saia justa em uma recepção justamente pelo fato da pessoa estar com uma maquiagem tão pesada e extravagante que não a reconheci.
Quando ela veio até mim brincando dizendo que eu passei por ela e só faltei tropeçar e não a cumprimentei, não sabia o que dizer, graças a Deus meu anjo da guarda veio em meu socorro e soprou ao pé do ouvido uma bela desculpa, coloquei a culpa na luz que estava deixando a desejar e na falta de óculos, afinal a idade chega para todos e nem sempre nos damos conta, ia dizer o que?
Não te reconheci porque você esta parecendo o Coringa do Batman? Não da né! Usar de sinceridade nessas horas nunca foi uma boa opção.

Eu vejo a maquiagem como uma aliada da mulher, uma cúmplice em nos ajudar a disfarçar algumas imperfeições e valorizar outras, por mais poderosa que ela possa ser, jamais fará o que a natureza não fez, e se usada de forma exagerada, de colaboradora torna-se uma inimiga mortal.

Conforme os anos passam nossa pele reage de forma diferente, as pequenas rugas de expressão ao receber a base e o pó, se não for muito bem dosado, ao sorrirmos ficam mais evidentes, embora que hoje os produtos estejam mais suaves e as técnicas que os bons maquiadores usam já preveem estes pequenos incidentes.

Quando somos jovens na casa dos vinte e poucos anos um certo exagero não compromete muito, ou quando já passamos dos setenta também acho interessante.
Vejo senhorinhas ousar na maquiagem, nos acessórios, óculos imensos e ficam um charme, quanto mais extravagantes mais formosas elas ficam, embora que não sejam todas a poder usufruir desses recursos, é necessário ter perfil e estilo independente da idade. Importante que haja alguém auxiliando nessas horas, fazendo uma triagem do que poderá somar ou subtrair, evitando o comprometimento da imagem, aliás esta triagem vale para todos em todos os tempo e idade.

Vale a pena: “dez minutos a mais e cinco anos a menos”.

Um abraço

Isolda

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*Isolda Risso é Personal & Professional Coaching Executive, Xtreme Life Coaching, Neurociência no Processo de Coaching, Programação Neurolinguística (PNL) pedagoga por formação, cronista, retratista do cotidiano, empresária, Idealizadora do Café Com Afeto, mãe, aprendiz da vida, viajante no tempo, um Ser em permanente evolução. Uma de suas fontes prediletas é a Arte. Desde muito cedo Isolda busca nos livros e na Filosofia um meio de entender a si, como forma de poder sentir-se mais à vontade na própria pele. Ela acredita que o Ser humano traz amarras milenares nas células e só por meio do conhecimento, iniciando pelo autoconhecimento.

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