Todo mês, o Shopping Pantanal recebe na praça de alimentação uma riqueza significativa na forma de artesanato. Trata-se do Muxirum Cultural, que em agosto, acontece desta sexta (29) até domingo (31). Os visitantes podem conferir uma enorme variedade de produtos, que vão de artesanatos a doces regionais.

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E as novidades desta edição do projeto são as pinturas de mandalas, do artista Ariel Fietz, e as obras da artesã Aurea Dalcol, confeccionadas a partir da técnica Assemblage.
 
Ariel Fietz atualmente reside em Porto Velho, mas presenteia esta edição do projeto com algumas das suas belas obras. As pinturas de mandalas são feitas ponto-a-ponto com tinta acrílica, um trabalho minucioso, que exige concentração, paciência e sensibilidade.
 
Já a artesã Aurea Dalcol aplica nas suas obras a técnica Assemblage, um termo grego utilizado para definir colagens com objetos e materiais tridimensionais. Esta técnica é baseada no princípio de que todo e qualquer material pode ser incorporado a uma obra de arte, criando um novo conjunto, sem perder o seu sentido original. É uma justaposição de elementos em que é possível identificar cada peça no interior do conjunto mais amplo. E o resultado do trabalho da artesã pode ser visto em baús, telas, espelhos, porta-retratos, vasos, nichos e peças de decoração.
 
No Muxirum Cultural, os visitantes ainda encontram violas de cocho; arte em biscuit, madeira, cerâmica, jornal e tecidos; luminárias em cano PVC; filtro dos sonhos; mandalas da fé; arte religiosa em madeira e telhas; imagens sacras em gesso e pérolas; bonecas em tecido; bolsas e carteiras feitas a partir de caixas de leite; brinquedos inteligentes em madeira; doces caseiros e licores regionais.
 
O projeto integra o calendário fixo de ações do shopping e ocorre mensalmente na Praça de Alimentação, sempre no último fim de semana de cada mês. Resultado de uma parceria entre o Pantanal Shopping e um grupo de artesãos locais, o projeto nasceu de conversas entre amigos no espaço “Bulixo”, do SESC Arsenal, onde artistas regionais expõem e comercializam seus trabalhos, que vão da arte à culinária. E o nome foi inspirado no termo Muxirum, que, segundo o linguajar cuiabano, significa um trabalho realizado em grupo, em mutirão.