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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Santuário lança "vakinha online" para custear o transporte das primeiras elefantas em setembro

Foto: Junia Machado

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Maia e Guida, as primeiras elefantas moradoras do Santuário de Elefantes de Chapada dos Guimarães, precisam de ajuda para chegar até aqui. No último dia 10 de agosto, a organização criou uma “Vakinha Online” para arrecadar fundos para a viagem dos animais. Dessa forma, quem quiser pode doar, por exemplo, R$28, e patrocinar 500 metros da viagem. Ou doar R$562 e patrocinar 10km. Todo o percurso, de Paraguaçu (MG) a Chapada (MT), tem mais de 1600km de distância.



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A ideia é que as primeiras moradoras cheguem ao Santuário no mês de setembro. A viagem será feita em caixotes personalizados, construídos por uma empresa cuiabana, que serão transportados de caminhão. Tudo, sempre, visando o conforto dos animais.

As duas elefantas têm mais de quarenta anos de idade, são asiáticas e foram separadas de sua família ainda na infância e trazidas para o picadeiro de circos no Brasil. Há algum tempo, foram resgatadas pelo IBAMA e deixadas em uma propriedade rural no interior de Minas Gerais, acorrentadas.

De acordo com informações do Santuário, as elefantas estão com as unhas muito grandes, o que incomoda por causa do peso. Em Chapada, Maia e Guida serão tratadas por veterinários e deixadas em um ambiente muito próximo ao seu habitat natural, já que o Santuário tem 1100 hectares, com clima e vegetação semelhantes ao da Savana Africana.



O Santuário

A ideia da criação do Santuário de Elefantes, que será o primeiro da América Latina, foi da publicitária Junia Machado depois de se solidarizar com a causa. Em parceria com a ONG Elephant Voices e com o Santuário do Tenessee, ela encontrou a área ‘perfeita’ em Chapada e iniciou o trabalho.

O Santuário não será aberto ao público, os elefantes machos e as fêmeas ficarão separados para que não haja reprodução. O objetivo é resgatar cinquenta elefantes de toda América Latina.

Depois de Maia e Guida, a próxima elefanta a vir será Ramba, que vive no Chile. O projeto vive totalmente de doações de empresas e de pessoas físicas, não há dinheiro público. Além disso, o Santuário conseguiu, junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), todas as licenças ambientais para funcionar.

Serviço


Quem quiser ajudar no transporte de Maia e Guida, pode clicar AQUI.
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