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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Contrariando o preconceito, aluno de pole dance de Cuiabá comemora resultados e indica prática do esporte

Foto: Arquivo Pessoal

Bruno Alves

Bruno Alves

Cuiabá possui apenas uma academia de Pole Dance. E nessa academia, somente um homem faz as aulas – pelo menos por enquanto. Bruno Alves, 27, é cuiabano e analista de tecnologias da informação (TI), e pratica o esporte desde novembro de 2016.

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Apesar de diversos homens participarem, inclusive, de competições internacionais de Pole Dance, ainda existe preconceito de quem não conhece o esporte. Bruno, por outro lado, já conhecia o ‘pole’ porque uma prima praticava.

“Tenho uma prima (Jamille Clara) que faz aula de Pole já há algum tempo e eu sempre dizia a ela que tinha vontade de fazer, mas que não havia uma turma masculina. Foi quando ela me informou que teria uma aula experimental em novembro de 2016 para homens, foi então que me inscrevi para fazer e no mesmo dia depois da aula já fiz minha matrícula”, contou Bruno ao Olhar Conceito.

Antes de se aventurar na barra, Bruno fazia CrossFit, mas teve que parar por conta de incompatibilidade de horários. No entanto, ele continua praticando musculação, e afirma que as atividades são complementares. “[Conhecia o pole] apenas por vídeos e apresentações, além de fotos nas redes sociais das aulas do próprio estúdio onde faço pole. Eu via o pole como um esporte que traz benefícios que você não adquire na musculação. E depois que comecei tive a certeza disso”. Hoje, além das duas atividades, o analista de TI ainda faz aulas de pilates.

Mesmo o estúdio tendo aberto um horário somente para homens, até hoje ele é o único que continuou nas aulas. Por isso, ou faz aulas sozinho, ou com as meninas do estúdio. “Durante o tempo que tenho feito aula passaram outros rapazes, mas apenas fazendo aulas experimentais, não sei ao certo o porquê de não terem continuado, mas acredito que seja devido ao horário ou dia da semana da aula não ser compatível”, explica. Também pela falta de colegas, Bruno só consegue fazer aula uma vez por semana.


Bruno (esq.) e as meninas da sua turma de pole dance (Foto: Arquivo Pessoal)

Para Paula Santos, professora de pole dance e proprietária do estúdio, a razão é a falta de persistência da maioria dos homens. "Eu acredito que a maior parte da desistência dos meninos na aula seja pelo grau de dificuldade, porque os homens não são tão persistentes quantas as mulheres", afirma. "Mulheres, em relação ao pole, são mais determinadas e mais motivadas, até porque uma parte do objetivo é alcançar resultados estéticos. Já alguns homens preferem o comodismo e o conforto de uma vida comum".

Bruno conta que não sofreu nem um pouco e, inclusive, tem sido incentivado a continuar. “Receio não tive nenhum, apenas um pouco tímido no início com medo de passar alguma vergonha levando um tombo ou caindo da barra”, brinca. “(...) para todos que eu falo que faço pole, ou que olham minhas fotos nas redes sociais, já me perguntam onde que eu faço, como que são as aulas, se é fácil ou difícil, quem pode fazer, etc. E com isso logo já incentivo a fazer, recomendo e fala dos benefícios”, finaliza.

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