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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Anamaria Bianchini

Coluna Social Anamaria Bianchini

Família, amor maior! Assuntos da cidade! Texto perfeito do escritor E. Mahon!

Família, amor maior! Assuntos da cidade! Texto perfeito do escritor E. Mahon!
Meu sobrinho amado, meu afilhado, Pedro Henrique Campos Bianchini, faz niver hoje. Aquariano. Bom caráter. Do bem. Na foto com a mommys linda Lise Campos. A Dáda dele - eu - deseja só o melhor que a vida puder oferecer. Superfelizaniversário !

Festival Braseiro em Cuiabá!

Foi dada a largada para a primeira edição do maior festival gastronômico de Mato Grosso, o Festival Braseiro, em Cuiabá. Realizado em 2016, o Braseiro reuniu 25 stands com os mais diversos cortes e tipos de carne em Rondonópolis. Foram quase 1,5 mil pessoas e mais de duas toneladas de carne consumidas. Em Cuiabá, o Festival Braseiro será realizado em maio e carrega a assinatura do grupo Celeiro e do produtor Marco Túlio Duarte. Contando os dias ...

Guitarra do Biquini Cavadão vai a leilão para ajudar a AACC

Nos acordes das boas ações, a banda Biquini Cavadão fez a doação de uma guitarra – autografada por todos os integrantes – para a Associação de Amigos da Criança com Câncer de Mato Grosso (AACC-MT). O instrumento, de modelo Strinberg Strato EGS 216, foi entregue, nesta segunda-feira (30), pelos diretores das empresas de entretenimento MR Produções, Marcelo Rocha, e da assessoria de comunicação ZF Press, Soraia Ferreira, ao vice-presidente da AACC-MT, o voluntário Benildes Firmo. Em breve, a guitarra será rifada pela AACC-MT no intuito de arrecadar recursos para manter a instituição. Parabéns a todos os envolvidos!


Tanta fofurice. Sereismo. As teens ficam ainda mais lindas. Onda mara!

Mergulhe na onda do sereismo

Clientes MktMix selecionam produtos para você se sentir mais perto do mar.

O sereismo e as influências do oceano vieram para ficar. A tendência traz peças marcadas por tons furta-cor, conchas, brilhos, estrelas do mar e claro, sereias! Além de ser uma ótima escolha para fantasias de carnaval, domina as principais produções de street style do verão e acompanha seu dia a dia urbano. Superfofo! Adoro!

Dieta reforçada auxilia na memória e concentração

Aposte no ovo, que é rico em colina, assim como outras proteínas animais. Já as folhas verdes em geral, aspargos, brócolis e o abacate são boas fontes de ácido fólico. E mais: Enriqueça o cardápio com proteínas animas: carnes vermelhas e brancas e frutos do mar. Peixes, especialmente os de águas frias, como o salmão e a sardinha, são uma ótima opção: além de serem fontes de zinco, possuem Ômega 3, outro antioxidante benéfico ao cérebro. Já para aumentar o aporte de magnésio é recomendado investir em grãos, sementes e frutas como a banana e o abacate.

... pra todos nós, que trabalhamos com nosso pensamento 24h do dia, faz muita diferença essa boa alimentação. Eu sigo essa alimentação acima exposta - confesso que nem todos os dias - quando estou exausta, e sinto uma recuperação fantástica. Vivento e aprendendo ... !!!


E no 1o dia de aula no Colégio Plural, teve alto astral com o melhor DJ da cidade, Lucas Fetter! Tudo de bom!

Eduardo Mahon - Texto fantástico!

Ontem meu amigo Eduardo Mahon, pra mim Dudu, escreveu uma de suas pérolas mais perfeitas, com seus texto absolutamente irretocável, sobre outro dia, ou outros dias, em que conversamos sobre os valores das pessoas que formam a sociedade atual ... Uma honra compartilha-lo por aqui, com vocês. Textão. Mas vale a leitura a cada palavra:

"Tenho comentado com Anamaria Bianchini, amiga de muitos anos, como os homens públicos perderam completamente a linha. Não estou falando de corrupção. Estou falando em “linha”. Hoje em dia, é preciso explicar o que é “linha”. Antigamente, chamava-se de linha a compostura e a discrição que compunham o que se denominava “elegância”.

Elegância, por sua vez, é muito mais do que educação. Compõe educação, etiqueta e bom-gosto. Ou seja, é um conjunto de valores de convivência que facilitava a vida em sociedade. Há cerca de 50 anos atrás, a elegância indicava algumas obviedades: evitar vulgaridades em público, vestir-se conforme a formalidade que o ambiente indica, não falar alto, evitar barulho com talheres, mandar cartões de agradecimento após ser convidado para alguma recepção, nunca perguntar a idade de uma mulher, não fazer comentários desairosos, não falar da vida pessoal de ninguém, levar alguma lembrança ao visitar um amigo, enfim, eram detalhes que faziam a sociedade não só mais refinada, como também mais agradável. Nem me refiro às afetações da "noblesse oblige". Me limito a falar de fineza que todos devem ter uns com os outros. Diante da praticidade do mundo contemporâneo, o que nos sobrou é a educação básica: comer de boca fechada, usar os talheres, abaixar a tampa do vaso sanitário – e olhe lá!

O que vemos hoje é um espetáculo de ostentação, um defeito indesculpável para o que se convencionava como elegante. A simplicidade era um valor a ser ressaltado, tanto mais se uma família fosse, de fato, rica. Nada de casamentos, batizados ou aniversários colossais. Uma pequena reunião entre amigos, onde as crianças brincavam como crianças. A lógica do mercado subverteu completamente esses valores. Hoje em dia, quanto mais exibição pública, mais considerado é o evento. Não é diferente em como as pessoas se vestem, como frequentam locais públicos, como se relacionam de forma geral. É bonito tomar um porre em público? Evidentemente que não. Queremos isso para nossos filhos? Duvido muito que alguém responda que sim. Mas não importa. Os homens exibem um mau gosto descabido em rachas com moto e carros importados, em porres homéricos, enquanto as mulheres trocam informações sobre a etiqueta do vestido e da bolsa, comentando abertamente quanto custou cada item do vestuário. Isso para não falar de seios, bunda e pernas registradas em pleno meio virtual. As festas tornaram-se um circo. A maior extravagância a que nos dávamos o direito era abrir uma champanhe. Hoje é preciso regar o bucho dos convidados. Aquele antigo hábito da família fazer os próprios docinhos passou a ser um cansaço sem sentido. Agora, muita gente se endivida para promover um espetáculo tão brega quanto gigantesco. Quanto maior, pior. Quanto mais caro, mais deselegante.

Esse desgaste de antigos padrões de comportamento reflete-se no meio público. O ladrão não tem o menor pudor de roubar e, pior, ser flagrado roubando. Já sabe que tem a delação premiada para salvar o patrimônio criminoso que amealhou. Ainda que confessos, frequentam restaurantes como se nada tivesse acontecido, numa inominável cara de pau. Fosse há 50 anos atrás, o velhaco mudava-se de cidade, de Estado e, se possível, de país. Era a vergonha na cara o que falava mais alto. As pessoas flagradas num esquema, num ato ilícito, numa negociata, manchavam tanto o nome de uma família que preferia se afastar. Agora não. Comemoram os acordos judiciais a ostentar a riqueza criminosa que acumularam, sem o menor pudor. Defendem-se: "há outros piores". Os homens públicos declaram que o próprio patrimônio cresceu 200%, 500%, 1000% no curso de um mandato por exemplo, sem que haja nenhuma vergonha nisso. Servidores públicos cujos rendimentos são de conhecimento geral, levam uma vida surreal, sem maiores constrangimentos.

Parece que, nos padrões atuais, não há nada demais nesse espetáculo de mau gosto. Mas há. As crianças que estão acostumadas com luxos, facilidades e ostentações megalômanas, crescem mimadas, voluntariosas, incapazes de conviver com qualquer frustração. Serão adolescentes desequilibrados que não entendem limites privados e públicos, provavelmente adultos violentos e tiranos dentro de casa. Certamente vão reproduzir não só a cafonice competitiva, como precisarão meter a mão em cumbucas para sustentar esses padrões irreais. Julgar os outros pela conta bancária é um erro que eterniza a nossa pobreza como país. A pior pobreza de uma nação é a falta de educação, cedendo lugar às ostentações que só mostram o abismo social que algumas pessoas fazem questão de ressaltar e não de corrigir. Não sei francamente como, num país pobre como o nosso, ter cultura passou a ser motivo de piada, como as pessoas não se envergonham da própria ignorância.

Ainda acho bonito quando uma criança pede aos pais “com licença”, diz “por favor” e “muito obrigado”. Nada demais em desejar "bom dia", pela manhã. Posso estar absolutamente superado, démodé até. Não importa. Acredito que são os pais que ensinam o que “pode e não pode” e o “bonito e feio”: o primeiro grupo trata de limites individuais e coletivos e o segundo, de senso estético e elegância. É claro que as coisas variam muito. Cada qual tem seus valores. É preciso respeitar a liberdade de cada um, inclusive para ser grosseiro, por incrível que pareça. Desde crianças, aprendemos que os nossos modos devem nos conduzir a um bom convívio com todos, inclusive com quem não gostamos, com quem temos restrições ou com quem evitamos qualquer intimidade. Há muitas formas de dizer a mesma coisa e a melhor delas é não machucar ninguém, não humilhar, não expor, não constranger. Particularmente, acho que ser grosseiro não é ser corajoso. Ser bruto não significa ser franco, honesto. Falar o que pensa é bacana, desde que não seja agressivo, estúpido. Do meu ponto de vista, ser grosseiro é simplesmente ignorar a educação que se teve em casa, ignorando o berço dado pela família. Esses homens públicos que fazem declarações de efeito e de mau gosto ou grandes empresários sem freios éticos e estéticos certamente tiveram um pai e uma mãe que diriam – é feio, meu filho, isso não se faz."

... concordo com tudo, assino embaixo, leio e releio, encantada ... Mais desconfiômetro por favor, minha gente! Boa quarta amigos-leitores. Um beijo!
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