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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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junto ao marido

Cuiabana que fez tatuagem da ScortSom já pegou carona até com charrete para chegar ao show

Foto: Reprodução / Facebook

Thaís e o marido Júnior fizeram a tatuagem no último dia 1

Thaís e o marido Júnior fizeram a tatuagem no último dia 1

Thaís Marcelle Padilha, 25, postou uma foto em suas redes sociais na última quarta-feira (1), mas não imaginava que teria tanta repercussão: ela e seu marido, Júnior Almeida, tatuaram o nome da banda de lambadão ‘ScortSom’ no antebraço, e a imagem foi parar até mesmo na página de humor ‘Xomano que Mora Logo Ali’.

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A história da cuiabana com a banda é antiga. Desde pequena, sua mãe – que também gosta de lambadão e é amiga dos integrantes - a levava nas festas, mas ela não gostava. “Minha mãe me conta que me levava e eu ficava sentada, não gostava, falava que era música de velho”, contou a fã ao Olhar Conceito. “Eu estava em uma fase rebelde, queria ser roqueira, e minha mãe não queria que eu fosse”.

Tudo mudou quando ela dançou pela primeira vez. Mesmo sem saber os passos, o rapaz a conduziu e ela acabou se apaixonando pelo lambadão e, é claro, pela ScortSom. A partir daí, não parou mais. Aos catorze anos, mesmo quando sua mãe ou seu pai não podiam ir para os shows, ela dava um jeito e muitas vezes conseguiu carona com Gonçalo, ex-empresário da banda que faleceu em 2016.

“Até na minha festa de 15 anos eu queria que o show fosse deles. Mas não deu, porque a agenda estava cheia”, lembra. Mesmo assim, no dia seguinte à festa, ela apareceu no show para matar a vontade.

Diversas outras histórias de vida de Thaís aconteceram em decorrência de seu amor pelo grupo. Em uma das vezes, ela foi com uma amiga até uma festa que aconteceu na Estrada da Guia, e pagou o taxi com um cheque que a colega tinha recebido no serviço.

“Eu fui, mas não tinha como voltar. Chegando lá falei com Gonçalo e ele me deu uma carona na van da banda. Antes de voltar pra casa, eu ainda fui no outro show deles, no CPA”, lembra. O único problema é que sua mãe não sabia que ela tinha saído. E, no outro dia, o taxista – que morava no bairro – foi até a casa dela cobrar o dinheiro do cheque, que ela não sabia, mas era sem fundo.

Em outra vez, a festa aconteceu na estrada de Santo Antônio do Leverger. O ônibus só parava a cinco quilômetros do local do show, e para chegar até lá ela pegou carona com charreteiro e também com uns colegas do bairro. “Eles passaram e viram a gente na charrete e ofereceram carona. Mas já estava lotado. Foram umas dez pessoas dentro do carro”.

Foi no show da ScortSom, também, que ela conheceu o marido. Em uma de suas saídas, antes de namorar, os dois ganharam um concurso de ‘casal que dançava melhor’, e tiveram como prêmio mais um ingresso (para o show da semana seguinte). De dança em dança, os dois se casaram há um ano, e todos os finais de semana acompanham a banda do coração. “A gente só não vai se estiver muito sem dinheiro mesmo”, conta Thaís.


Thaís e o marido Júnior no aniversário dele, em que a banda ScortSom tocou por cerca de seis horas (Foto: Arquivo Pessoal)

A ideia da tatuagem veio dela, que não se arrepende. “Eu falei pra ele que não ligava pra o que os outros iam pensar, que ia fazer. E ele foi comigo”, conta. Depois da repercussão, ela teve uma grata surpresa. “Eles me ligaram, até chorando, falando que a tatuagem deu uma super repercussão, que já foram chamados até para programa de TV” , comemora.

Esta, no entanto, é só uma parte do que Thaís gostaria de fazer pela ScortSom. “Se eu ganhasse dinheiro, e pudesse, eu ia comprar essa banda pra mim, pagar todas as dívidas deles, contratar um advogado e um contador, só pra colocar minha banda do coração lá em cima”, confessa.
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