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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Após experiência de câncer na família, pedagoga cuiabana dá aulas de arte para crianças da AACC

Foto: Divulgação

Após experiência de câncer na família, pedagoga cuiabana dá aulas de arte para crianças da AACC
A convivência com um primo que sofria de leucemia na infância fez com que a empresária Viviane Almeida, formada em pedagogia, percebesse o quanto o amor e a arte podem mudar a realidade das crianças com câncer. Anos depois dessa experiência, ela decidiu dedicar algumas horas de sua vida para dar aulas para crianças da Associação dos Amigos da Criança com Câncer de Mato Grosso (AACC-MT).

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Todas as sextas-feiras ela leva papeis, bonecas, cartões e artesanatos e, com eles, ensina as crianças a pintar e dá a elas um divertimento. Ela mesma financia o material, e também recebe doações.

Além da experiência pessoal, Viviane também possui o conhecimento científico da causa em que atua. Quando estudou pedagogia na Universidade de Botucatu, entrou em contato com um grupo de pesquisa que, em 2008, apresentou teorias e estudos de casos que provavam os benefícios das atividades lúdicas na recuperação de crianças.

“As atividades lúdicas aparecem como importante estratégia do confronto a essas condições, propiciando um ambiente menos traumatizante e mais humanizado, podendo promover, assim, a saúde e o bem-estar da criança em tais condições, e também de sua família”, explica a pesquisadora Silvana Maria Moura da Silva, uma das que elaboraram o Boletim.

Ainda segundo os estudos, a criança hospitalizada para tratamento oncológico convive com uma série de restrições impostas pelo quadro clínico. Isso é somado, ainda, à tensão que lhe causa a gravidade da doença e também à rotina hospitalar. Por este motivo, brincar é essencial no tratamento. Seus benefícios centralizam-se no fortalecimento da alegria infantil, na promoção da socialização e bem-estar, na aceitação e na promoção do tratamento.

“O ato de brincar permite à criança sentir-se melhor no cotidiano de sua internação e resgatar as brincadeiras que realizava em seu ambiente familiar, antes da hospitalização. As casas de apoio, como a AACCMT têm um ambiente mais humanizado, o que favorece a qualidade de vida desses pequenos e a de seus familiares, influenciando assim na sua recuperação”, finaliza o presidente da AACCMT, Claudemir Ferreira.
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