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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Mulheres que fizeram história em MT e foram esquecidas são homenageadas por desembargadora

Foto: Alair Ribeiro / TRE

Desembargadora Maria Helena Póvoas

Desembargadora Maria Helena Póvoas

As mulheres fazem história. Mas muitas delas são esquecidas e apagadas dos registros. Tanto que, em uma busca rápida pela internet, não são muitas as fotos encontradas de grandes nomes históricos. Para fazer jus e dar a devida importância a elas, a desembargadora Maria Helena Póvoas, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, citou algumas mulheres que marcaram a história de Mato Grosso durante a sessão plenária da última terça-feira (07/03).

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Ludovina Alves Portocarrero

Esposa do tenente-coronel Hermenegildo Portocarrero, que participou ativamente da retomada de Corumbá na invasão Paraguaia. Ludovina foi a líder das mulheres que passaram a noite toda fabricando seis mil cartuchos que foram usados no dia seguinte para derrotar o poderio militar paraguaio, em dezembro de 1864.

"As mulheres estiveram lado a lado com os homens naquele episódio e elas foram realmente determinantes para essa vitória. Elas fabricavam cartuchos para os soldados", afirmou a desembargadora.

Mulheres do Grêmio Literário Júlia Lopes

Maria Helena lembrou das mulheres que criaram o Grêmio em novembro de 1916, voltado para o incremento da produção literária. Elas promoviam palestras culturais na capital de Mato Grosso e publicaram a revista ‘A Violeta’, que cumpriu papel importante na história cuiabana.

São elas: Leonor Borralho; vice-presidente Maria Luíza Pimenta; primeira secretária Maria Ponce de Arruda; segunda secretária Maria da Glória Figueiredo e tesoureira Maria Dimpina de Arruda Lobo. As redatoras do periódico foram Thereza de Arruda Lobo, Regina da Silva Prado, Mariana Póvoas e Bartira de Mendonça.


Primeira secretária Maria Ponce de Arruda (Foto: Reprodução)

Dona Bartira de Mendonça


Considerada a Chiquinha Gonzaga mato-grossense, Batira era irmã de Rubens de Mendonça. "A casa dela, e eu tenho orgulho de dizer que a frequentei, era povoada de crianças, embora ela não tenha tido filhos. As crianças iam buscar suas aulas de piano, violão, pintura, e ela era realmente uma compositora, uma artista plástica, uma mulher super versátil, mas que foi esquecida inclusive pela família, porque na década de 30 teve a ousadia de separar-se do marido e unir-se a outro homem. Bartira de Mendonça foi a nossa Chiquinha Gonzaga", lembra a desembargadora.

Sarita Baracat


Sarita Baracat (Reprodução / TBO)


A primeira prefeita do município de Várzea Grande, Sarita Baracat, também foi lembrada por Maria Helena Póvoas. Ela foi professora, foi a primeira deputada estadual de Mato Grosso e presidente do PMDB local.

"Ela esteve ali, lado a lado com forças masculinas muito vigorosas naquele município", finalizou a desembargadora. Ela lembrou, por fim, das ex-vereadoras por Cuiabá Maria Nazaré Hans e Estevina Habalém (1951), as primeiras parlamentares da Capital de Mato Grosso.
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