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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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caso raro

CRO pede ajuda para garoto de três anos que precisa fazer tratamento de câncer nos EUA

Foto: Reprodução / Facebook

João

João

Com apenas três anos de idade, o garoto João Monjardim já enfrenta uma batalha muito difícil. Há um ano, foi diagnosticado com um tipo raro de câncer, e desde então iniciou o tratamento. A próxima fase só pode ser feita nos Estados Unidos, e por isso a família precisa arrecadar cerca de R$900 mil. Para ajudá-los, o Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso (CRO-MT) abraçou a campanha criada pela família.

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João é sobrinho da cirurgiã-dentista Fabiana Fabris, moradora do município de Nova Ubiratã (477 km de Cuiabá). “Vamos enviar as informações com os dados para depósito para todos os cirurgiões-dentistas inscritos no CRO-MT via e-mail, além de publicar a história na nossa página do Facebook e no nosso site institucional”, comenta José de Figueiredo, secretário do CRO-MT.

“Falando um pouco sobre o tumor, ele foi inicialmente diagnosticado como um tumor cerebelar, chamado de tumor ectodérmico primitivo de alto grau de malignidade. A raridade dele é que ele não se enquadra em nenhum tipo desse tumor; a identificação parcial foi feita aqui no Brasil e, após essa identificação, o material foi enviado aos EUA para que lá fosse feita uma classificação molecular, onde o tumor foi denominado B-Cor; essa denominação foi descrita em literatura médica apenas em 2016”, explica Janaína, tia de João.  

O pai do garoto, Renato Fabris, comenta que o tratamento é longo, complexo e requer alto investimento financeiro: 300 mil dólares, ou R$900 mil. “Isso nos forçou a optar pelo financiamento coletivo”, ressalta. Para conseguir ajuda, a família criou a página ‘Save João’ e, pelas redes sociais, os familiares também fazem atualizações frequentes sobre o estado de saúde do menino. 
 
Entenda

A doença de João foi identificada em junho de 2016, após um longo período de cansaço do garoto, além de náuseas frequentes. Logo a família, que vive em Vitória, no Espírito Santo, recebeu o diagnóstico de tumor no cérebro. “A cirurgia para retirada do tumor foi feita com urgência e, durante a análise do material, os médicos perceberam que não existiam registros desse tipo de câncer, extremamente maligno e agressivo”, conta a avó, Solange Monjardim. 

Após a cirurgia ele recebeu medicações fortes em três ciclos de quimioterapia e um transplante de medula autólogo - procedimento onde a medula do paciente é coletada e, depois do tratamento, ele recebe a medula de volta.

De acordo com a assessoria do CRO, esse método apaga todo o sistema imunológico da criança, fazendo com que ela fique sem imunidade, como um recém-nascido. Após seis meses é iniciado o processo de vacinação novamente, para que seja reconstruída a imunidade do paciente. O período de recuperação pode chegar a um ano. 

Em fevereiro deste ano, os médicos identificaram metástase do câncer na medula de João. Por este motivo, era preciso fazer um planejamento novo e inédito de tratamento, nos Estados Unidos. "O especialista indicou de três a seis ciclos de quimioterapia diretamente na medula do João para diminuir a metástase. Ele já teve duas convulsões desde que começou essa nova fase do tratamento", relata a avó. 

Para realizar este novo tratamento, o garoto precisa esperar o quadro se estabilizar e, então, vai viajar para San Diego, nos Estados Unidos, onde fará as 33 sessões de protonterapia, um método similar a radioterapia, mais eficiente e menos agressivo. 

Para ajudar a família de João a financiar este tratamento basta fazer doações pela PÁGINA DE FINANCIAMENTO COLETIVO ou depositar na conta do pai:

Renato Gargano Fabris
Agência: 0079-5
Conta Corrente: 6166-2
CPF: 271.788.228-64
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