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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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atrasou a entrega

Organização do Grito Rock afirma que empresa de engenharia contratada foi responsável pela interdição

Grito foi interditado pelos Bombeiros

Grito foi interditado pelos Bombeiros

O Grito Rock, que deveria ter acontecido durante toda a tarde do último domingo (2), foi interditado pelo Corpo de Bombeiros por volta das 18h, já três horas depois do horário previsto de início. Na tarde desta quinta-feira (6), a organização emitiu uma nota explicando o que teria acontecido.

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No dia, o Corpo de Bombeiros informou que o Plano de Segurança apresentado pela organização apresentava irregularidades por uma série de medidas, e que eles aguardaram a regularização das 14h até as 18h. Por fim, às 18h, eles interditaram o evento “até segunda ordem”.

O evento só pode continuar depois que algumas adaptações foram feitas, e, desta forma, ele foi readaptado e sua estrutura passou de risco médio a risco mínimo, o que os obrigava a tirar as tendas, palco e gerador independente. No entanto, o evento foi encerrado porque as adaptações feitas impossibilitavam a realização durante a chuva.

De acordo com a organização do evento, a empresa contratada para cuidar dos serviços de Engenharia entregou o projeto adaptado (após as exigências feitas pelos Bombeiros) apenas às 17h57 de sexta-feira, 31 de março, e, por ser este o último dia útil antes do evento, não foi possível fazer a reanálise do processo pelo Corpo de Bombeiros em tempo ábil. Ainda segundo a produção, eles não haviam sido informados pela empresa sobre esta regra, e a não-reanálise do processo resultaria na interdição.

Por fim, eles afirmaram que a produção do Grito Rock vai tomar as medidas administrativas e judiciais para responsabilizar a empresa de engenharia.

Leia a íntegra da nota:

A organização do Grito Rock vem a público pontuar os devidos esclarecimentos sobre os fatos que levaram à interdição do palco e som principais do evento, realizado no último domingo (02), na Arena Pantanal:

A produção do Grito Rock Cuiabá contratou formalmente serviços de Engenharia para a realização de todos os procedimentos de infraestrutura, palco, som e demais processos de praxe junto ao Corpo de Bombeiros.
A produção se reuniu, por diversas vezes, com o responsável da empresa contratada para se certificar do correto andamento do processo de liberação do evento junto ao Corpo de Bombeiros e demais órgãos fiscalizatórios de Cuiabá e do Estado de Mato Grosso.

Durante a semana anterior ao evento, a empresa contratada realizou adaptações no projeto com base nas inconformidades detectadas pelo Corpo de Bombeiros, sem comunicar ou passar um “feedback” à produção. A Contratada somente enviou o boleto do pagamento de reanálise do projeto, por e-mail, à produção por volta das 17h57, da sexta-feira, dia 31 de março, último dia útil antes do evento, o que impediu a reanálise do processo pelo Corpo de Bombeiros em tempo hábil. A produção também não foi informada pela empresa sobre esta regra e que a não-reanálise do processo resultaria na interdição.

A empresa de engenharia também não compareceu, no dia do evento, na Arena, para acompanhar a instalação dos itens de sinalização e segurança de incêndio, conforme previsto no contrato de prestação de serviços.
Mesmo com as irregularidades que resultaram na interdição do palco e som principais, a produção, em diálogo com o Corpo de Bombeiros, conseguiu readaptar a estrutura do evento, de risco médio a risco mínimo, o que implicou na não-utilização de tendas, palco e gerador independente, possibilitando espaço para parte das bandas se apresentar. O evento, que já começou com atraso por conta do contratempo, só foi encerrado porque as adaptações feitas impossibilitavam a realização durante a chuva.

Todas as atribuições do evento que competiam à organização, como a logística, infraestrutura, ART´s, foram providenciadas e garantiam a realização do evento. As secretarias, de Estado e do município de Cuiabá, foram apoiadoras e patrocinadoras do evento e, a todo momento, dispensaram o devido suporte à organização e não tem nenhuma responsabilidade sobre o ocorrido.

Diante dessas informações, a produção do Grito Rock vai tomar as medidas possíveis, nos âmbitos administrativo e judicial, para responsabilizar a empresa responsável pelos prejuízos causados ao evento e, eventualmente, ao seu público em relação aos serviços contratados, e reitera o seu pedido de desculpas ao público que foi à Arena, às bandas e a todos os apoiadores e parceiros.
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