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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Pirarucu é 'estrela' de dez pratos do Japidinho e restaurante já compra 2t do peixe por mês

Foto: Da Assessoria

Pirarucu é 'estrela' de dez pratos do Japidinho e restaurante já compra 2t do peixe por mês
Duas toneladas de pirarucu por mês: essa é a quantidade utilizada pelo restaurante Japidinho em suas três unidades, duas em Cuiabá e uma em Várzea Grande, desde que introduziu o peixe em dez prato de seu menu.

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Também conhecido como ‘salmão amazônico’, o pirarucu tem carne macia e rosada e, além de ser altamente saudável, é produzido em Mato Grosso, o que o faz mais barato que os peixes de mar. Foi exatamente por isso, durante a crise, que o restaurante cuiabano optou por começar a vender pirarucu.
 
"O salmão não é o peixe principal na gastronomia japonesa, apesar de ser o mais consumido no Brasil, diversos outros peixes como atum são utilizados, porém com a crise foi preciso refletir e após pesquisa encontramos no pirarucu um peixe de gosto suave, com a carne macia, que não tem cheiro forte e que combina com diversos ingredientes. Além de ser um peixe ideal para quem quer uma alimentação balanceada, por conta da grande quantidade de proteínas", pontua.
 
Fernando Medeiros, proprietário do restaurante, explica que o peixe é comprado de uma piscicultura em Peixoto de Azevedo (691km de Cuiabá). "O pirarucu também é uma alternativa mais econômica ao salmão. No começo comprávamos cerca de 100 quilos por semana para nossas três unidades, hoje já é cerca de 500 quilos por semana", explica.
 
De acordo com a assessoria, o proprietário da piscicultura Longo, Vilamir José Longo, relatou que o Japidinho abriu um novo mercado para a piscicultura de pirarucu. "Começamos vendendo para supermercado, hoje vendemos para frigoríficos de Tocantins e São Paulo, e após o Japidinho passamos a comercializar para restaurantes de Sinop, Sorriso, Guarantã do Norte e Peixoto de Azevedo. Mudei o meu foco de um piscicultor comum para um produtor fornecedor que abate e vende diretamente para restaurante. O que elevou o nosso patamar. A intenção inclusive é parar de vender para frigoríficos e focar só em restaurantes", ressalta.
 
Atualmente, sua propriedade possui quinze hectares de lâmina d’água e produz mensalmente 35 toneladas de pirarucu. "Só para Mato Grosso vendo 20 toneladas de pirarucu, e desses 2 toneladas é do Japidinho, que recebe o peixe fresco em Cuiabá. A transportadora leva em gelo às 17h daqui e às 6h da manhã já está na capital. Um peixe fresco pronto para ser servido nos 3 restaurantes", conta.
 
Além da carne, do pirarucu também se utiliza o couro usado para a fabricação de calçados, as escamas para fazer bijuterias e a língua do animal para fazer lixa de uso humano para a higienização.
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