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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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negócio de família

Formada em gastronomia, filha de 'Zé Dog' abre hamburgueria junto ao marido com ajuda do pai

Foto: Divulgação

Hambúrguer Al Capone

Hambúrguer Al Capone

O amor de Monica Gonçalves de Souza, 23, pela gastronomia, surgiu – ironicamente – por influência da avó. Apesar de ser filha de José de Souza, o ‘Zé Dog’, sua paixão sempre foram os doces, e foram eles que a levaram a cursar gastronomia em 2014. Hoje, pouco mais de um ano depois da formatura, junto a seu marido Alessandro Santori, 23, e ao pai, inaugurou o ‘Zé Burger’, hamburgueria que pegou emprestado o famoso nome e que no cardápio traz tanto as delícias preparadas por ela quanto os lanches e hot dogs feitos pelos dois.

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Alessandro, Mônica e o famoso Zé Dog (Foto: Olhar Direto)

Zé Dog, para quem ainda não sabe, é o nome de um carrinho de cachorro quente que surgiu há quase trinta anos na Isaac Póvoas. José de Souza, seu criador, é paranaense e veio para Cuiabá a passeio, mas foi seduzido pelo calor e pelo povo. “Eu não gosto de frio. E eu digo que Cuiabá é um paraíso e as pessoas não sabem. Em Curitiba as pessoas não têm esse fluxo de conversa, de amizade. Na verdade eu acho que aqui é a única capital do Brasil que tem”, disse, em entrevista ao Olhar Conceito.

A iniciativa de fazer hot dogs veio depois, em 1988. “Eu morava em uma locadora que tinha por ali e decidi fazer. Comecei no dia 22 de setembro de 1988”, lembra. No primeiro dia, foram treze lanches vendidos, e por cinco anos ele não conseguiu ter nenhum lucro. Tempos depois, no entanto, veio a fama, o horário de atendimento aumentou (o que antes fechada às 22h, já chegou a ir até as 9h da manhã), e Zé conseguiu, inclusive, pagar uma faculdade de direito com os recursos.

Foi quando a filha se formou e se casou que surgiu a ideia da hamburgueria. “O Zé tinha esse terreno alugado porque queria fazer algo, mas não sabia o que”, disse o genro, Alessandro. Ele, que já trabalhava em uma lanchonete da cidade, vendeu sua parte para se dedicar ao novo empreendimento. Ali, criou o cardápio e deu também a ideia de deixar o cliente montar o próprio lanche, um diferencial do estabelecimento.

O cardápio do ‘Zé Dog’ tem seis opções fixas, com preços de R$18 a R$25. Segundo Alessandro, o mais pedido é o ‘Zegg’, que leva pão de hambúrguer, hambúrguer 160g, muçarela, bacon, ovo, alface e maionese ao leite, e que custa R$25.

No entanto, é possível ‘ser o chef’ e escolher quais serão os ingredientes. Os pães, por exemplo, podem ser de hambúrguer ou australiano (R$3 cada). Os complementos também são diversos: geleias (de pimenta, hortelã ou damasco) ou cebola caramelizada por R$3, queijos (catupiry, brie, cream cheese, cheddar, provolone ou muçarela) por R$3,50, além de opções de salada, molhos e adicionais.

Como não poderia faltar, existe um cardápio de sobremesas, que são feitas por Mônica: torta de limão, Carolina, beijinho e brigadeiros (tradicional, de nutella, de leite ninho ou de frutas vermelhas), com preços que variam de R$2 a R$6,50, e, claro, os hot dogs do Zé, com o mesmo preço (R$9 uma salsicha e R$11 duas) e preparados da mesma forma.

“A ideia é ser um lugar para toda a família ir. Se uma pessoa gostar de hambúrguer e a outra de cachorro quente, pode vir direto aqui ao invés de ter que ir nos dois lugares”, explica Mônica. A única diferença, no entanto, está na embalagem e no horário de atendimento: enquanto Zé Dog segue por toda a madrugada, o outro Zé, o Burger, fecha à meia-noite às terças e domingos e às 2h da madrugada de quarta a sábado.



Serviço

Zé Burger
Av. Isaac Póvoas, 1152
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