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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Coral da Assembleia passa a ser vinculado à Presidência após regulamentação

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Coral da Assembleia passa a ser vinculado à Presidência após regulamentação
O Coral da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) deve ser institucionalizado na casa de leis. Após iniciativa do deputado Eduardo Botelho (PSB), por meio do Projeto de Resolução nº 51/2017, que foi apresentado em abril, o projeto já recebeu parecer favorável da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto.

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O coral foi criado há muitos anos, quando a AL ainda funcionava no Campo D’Ourique (onde hoje fica a Câmara). Mas foi em 2014 que a casa convidou o maestro Carlos Taubaté para regê-lo e, assim, o grupo ganhou um tom profissional.

A partir da institucionalização, o coral passará a ser vinculado à Presidência da Casa e, conforme a proposta, “destinado a fortalecer a cultura da música erudita, popular brasileira e mato-grossense, despertando, formando e valorizando o talento dos artistas locais, em especial, dos servidores do Parlamento estadual”.

“A ligação da música com o canto coral é a forma e o meio mais apropriado de não só criar um clima de união e confraternização entre os colegas de trabalho, mas também de despertar a sensibilidade musical das pessoas e criar um ambiente mais alegre para que as pessoas desempenhem suas funções com maior disposição”, justifica o deputado Eduardo Botelho ao defender a proposta. “Além disso, é relevante o serviço prestado há vários anos pelos servidores que compõem o Coral da Assembleia, de forma que é justo institucionalizar esse coletivo na estrutura da Casa”, acrescenta.


Maestro Carlos Taubaté (Foto: Da Assessoria)

O documento ainda garante que o Coral será regido por maestro ou maestrina de reconhecida formação acadêmica e profissional e terá uma diretoria eleita pelos seus membros, com atribuições regulamentadas em regimento.

Carlos Taubaté, atual regente do grupo, aprendeu a tocar violão ouvindo sua avó paterna, mas foi na década de 80 que decidiu escolher a música como profissão, enquanto estudava engenharia na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

“Foi no Coral da UFMT que me encantei pelo canto e comecei a aprender regência”, lembra. Em 1985, ele desistiu de ser engenheiro e passou a estudar Composição e Regência na Faculdade de Artes Alcântara Machado (FAAM), na capital paulista, onde ficou mais algum tempo depois de formado, cantando ópera.
“Depois, cansei da vida louca de São Paulo e voltei para Cuiabá”, conta. Em Mato Grosso, ele deu aulas no curso de música da UFMT e regeu mais de vinte corais. Atualmente, ele também está à frente dos corais Municipal de Cuiabá, do Tribunal de Contas, da Famato e da Santa Casa.

Coral da Assembleia

O coral da Assembleia Legislativa é composto atualmente por vinte e cinco vozes, dentre elas oito sopranos, sete contraltos, seis tenores e quatro baixos. Ele é institucionalmente ligado à Sala da Mulher.
“Ganhamos um belo uniforme e, mais que isso, a contratação da professora de canto Iasmin Medeiros, soprano, que é das maiores solistas de Mato Grosso; agora ela cuida da parte técnica e eu posso me dedicar exclusivamente à parte artística”, agradece o regente.

“Não é necessário nenhum conhecimento musical ou vocal, eu e a Iasmin cuidamos disso; cantar coletivamente é mais simples que se imagina, às vezes a pessoa diz pra mim que não tem voz e eu respondo que isso não é problema dela, é problema meu”, brinca Taubaté.

De acordo com a assessoria, quem quiser conhecer o Coral da Assembleia pode visitar os ensaios abertos que acontecem no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros, às segundas e sextas-feiras, entre as 12h30 e 14h.
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