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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Após quase 20 anos, criadores do Bode do Karuá anunciam fim do bloco: "Estamos cansados"

Foto: Reprodução / Ilustração

Após quase 20 anos, criadores do Bode do Karuá anunciam fim do bloco:
Foram quase duas décadas de carnaval, mas em 2018 o ‘Bode do Karuá’ não vai mais colocar seu bloco na rua. A decisão foi confirmada por Genivalter da Silva Gomes, um dos criadores do grupo. Segundo ele, “estava na hora”.

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O ‘Bode do Karuá’ nasceu da reunião de um grupo de amigos, em uma casa em Chapada. Eles queriam comemorar o carnaval, mas não sabiam como, e decidiram pedir para que o “Karuá”, um amigo paraibano que morava em Cuiabá, cozinhasse uma buchada de bode para que eles comessem no domingo de carnaval. O encontro foi animado, e todos da casa prometeram participar de um desfile na avenida no ano seguinte. Karuá é ninguém menos que Genivalter.

Em junho do mesmo ano, o músico Gentil Bussiki presenteou o amigo paraibano com a música “Bode do Karuá”, e então foi criada a Confraria Bode do Karuá. No ano seguinte, 2000, eles saíram às ruas com um bode empalhado, um estandarte feito de couro de bode e o samba-enredo “Bode do Karuá”. 

O desfile em torno da praça abriu o carnaval 2000 da cidade de Chapada. O sucesso foi aumentando, e a cada ano não só o carnaval, como os ensaios da Confraria atraiam diversas pessoas para o tradicional carnaval mato-grossense.

Na nota divulgada pelo grupo, eles afirmam que “Chega a hora de pararmos com a nossa Confraria Bode do Karuá, com tristeza e já com muitas saudades de tudo aquilo que fizemos no carnaval de Chapada”.

Ao Olhar Conceito, Genivalter revelou que a ideia de parar já vinha há uns dois ou três anos. “Decidimos divulgar isso agora porque muitas pessoas já estavam vindo nos perguntar qual seria o tema do ano que vem, como seria. Para não criar maiores expectativas e nem desviar, falamos do fim”.

O criador do bloco conta, ainda, que nos últimos anos as dificuldades, inclusive financeiras, eram grandes. “O bloco sobrevive da venda de camisetas, e tem gente que não entende isso. Além do mais, a idade vai chegando, estamos cansados, então já era a hora mesmo”.

Genivalter não sabe ao certo se este é um fim definitivo. “Como está escrito na nota, o futuro a Deus pertence. Mas agora estaremos em um momento de reflexão, e essa pausa é necessária”, finaliza. 
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