Foram cinco anos trabalhando no setor financeiro de uma empresa, até a cuiabana Eliane Ribas de Oliveira passar por um momento de tristeza profunda. Com muita insistência ela e a mãe começaram a vender bombons e se surpreenderam com a demanda. Após engravidar novamente, Eliane queria se dedicar à maternidade, mas também não queria abrir mão do próprio negócio. Então ela decidiu investir na confeitaria. Com R$ 50 emprestados do marido, ela começou a produzir. O negócio cresceu tanto que atualmente ela já consegue vender 50 bolos em um período de sete dias.

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Liah, como é conhecida, conheceu o universo da confeitaria em 2008 após o seu primeiro filho nascer e falecer dois dias depois. Ela conta que se viu em uma tristeza profunda e que a vida havia perdido o sentido. Mas com insistência, ela e a mãe decidiram inovar. “Começamos a fazer bombons e nos surpreendemos com a procura. Então decidi criar à ‘Chocolataria Ribas’". Neste período Liah acabou ficando grávida novamente. “A gravidez do meu segundo filho foi tranquila. Ele nasceu em meio às encomendas e foi aí que decidi que não voltaria mais a trabalhar fora”, explica.

No ano de 2012 ela encerrou os trabalhos com a chocolateria e descobriu que estava grávida novamente. “Como já havia tido outros dois abortos espontâneos, decidi paralisar os meus empreendimentos e cuidar da gravidez”.
 
Já no quinto mês de gestação, ela decidiu que era a hora de retornar as atividades, mas ainda não sabia por onde deveria começar. Com isso, acabou pedindo R$ 50 emprestado para o marido, produziu muitas sobremesas, anunciou em sua rede social e vendeu todos. “Paguei meu investimento e recomecei sozinha. Inicialmente pretendia fazer apenas mini bolos para uma família comer em reunião ou em fim de tarde, porém com o tempo me vi fazendo bolos de 5 kg, foi ai que a Arte Doce por Liah Ribas nasceu”, conta. 



O empreendimento
 
A Arte Doce trabalha com a produção de bolos confeitados. A idéia de Liah sempre foi trabalhar com algo bonito e gostoso. Com este ideal, ela começou a aprender a fazer bolos artísticos.  “E foi ai que eu me vi completamente apaixonada pela confeitaria artística”, diz.

O amor pelo que faz é o que não a deixa desistir. “É muito satisfatório trabalhar com aquilo que se ama. Mesmo em meio às dificuldades sempre encontrei forças no amor à profissão para me levantar e seguir em frente”.

Eem 2017 a Arte Doce completará cinco anos. Em setembro, deve iniciar o sistema delivery com sobremesas à pronta entrega de segunda a sexta-feira.
 
Serviço
 
Atualmente, Eliane participa de uma feira gastronômica todas as terças e quinta-feira na praça do bairro Morada do Ouro, onde vende verrines (doce em camadas servidas individualmente). Ao todo são onze sabores, entre receitas de família e criações pessoais. Na feira ela também vende coxinhas de morango, suspiros tradicionais e recheados, e bolos de cenoura. “Todos os doces, eu mesmo que produzo”, lembra.

O quilo dos bolos variam de R$ 50 até R$ 150  dependendo do sabor e decoração.

Telefone para contato:  (65) 99235-5891.