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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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al capone

Descendente de italianos abre restaurante com massas frescas e noites de jazz em Cuiabá

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Escalope de filé mignon com spaguetti ao molho de cogumelos secos (R$45)

Escalope de filé mignon com spaguetti ao molho de cogumelos secos (R$45)

Foi com a família, de descendência italiana, que Diego Bertolini, 32, aprendeu a amar a cozinha. Preparando massas frescas, já passou por feirinhas e por um food park de Cuiabá, até que, há cerca de dois meses, abriu as portas de seu restaurante ‘Al Capone’, junto ao sócio Giovani Soares, da mesma idade.

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Diego Bertolini (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

“Eu sou descendente de italiano, e minha mãe também é uma excelente cozinheira. Ela já deu alguns cursos, no Sebrae, de reaproveitamento alimentar, então na minha casa eu me acostumei a cozinhar muito”, lembra. “Minha avó por parte de pai, que é italiana, sempre fazia massas. E eu tomei gosto por massas porque sempre gostei muito de comer massa, e fui aprendendo a fazer”.

O primeiro passo de Diego foi estudar gastronomia no Senac, onde se formou. No início, ele trabalhou em restaurantes renomados de Cuiabá, até decidir vender suas massas na Feirinha do Getúlio. De lá, passou para a Feirinha da 24 de Outubro, e chegou a abrir um restaurante, chamado ‘Bertô Bistrô’, na mesma rua.

O ‘Al Capone’ surgiu com o convite do atual sócio e antigo amigo, Giovani, para que trabalhassem juntos no Coloiado Food Park. “No Coloiado, como era um food park, nós queríamos fazer o formato de fast food pra massas. Então eu elaborei a cozinha num formato que todos os pratos saíssem em no máximo cinco minutos. E eu conseguia isso”.

Com o tempo, os clientes começaram a pedir um local diferente, onde pudessem ir especialmente para comer os pratos do Al Capone. “Lá nós servíamos a comida em embalagens de papelão, e aí sentimos que o nosso público já estava pedindo essa mudança... Um lugar onde eles pudessem sentar, tomar um vinho, com ar condicionado, mais conforto, porque esse é o perfil dos nossos clientes”, explica. “Além disso, no Coloiado eles têm uma política que você não pode vender o que o vizinho vende. Então lá nós não poderíamos vender porções, carnes... foi ficando muito difícil desenvolver o nosso trabalho, a capacidade que a gente tinha”.

A mudança de local aconteceu há cerca de dois meses, em outubro de 2017, e o Al Capone reinaugurou no Jardim das Américas, em um prédio com capacidade para cerca de 50 pessoas. “Ele é pequeno, porém ele não é intimista”, garante o chef. “Tanto que alguns dos nossos clientes chegam aqui de roupa de academia e pedem duas garrafas de rosê, tomam, comem... Eu queria que fosse assim, que não fosse um evento vir pro Al Capone, que você tem que se trocar, se arrumar. Nós conseguimos servir uma comida de qualidade, feita artesanalmente, por um preço justo”.



O cardápio

Enquanto estava no Coloiano, o Al Capone servia somente massas. No novo endereço, no entanto, as opções se expandiram também para carnes, porções, saladas, risotos e sobremesas. O preço dos pratos principais varia de R$26 (spaguetti a bolonhesa) a R$82 (lasanha de ossobuco para duas pessoas), e os mais pedidos são o Tortiglioni com filé (R$38), ravióli de costela (R$36) e o talharim de ossobuco (R$29).

Talharim de ossobuco (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

Nhoque (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

O menu, no entanto, deve mudar já em fevereiro de 2018.  “[No primeiro cardápio] a gente quis trazer os clássicos nacionais, os pratos mais conhecidos no Brasil, e agora a gente quer trazer uma coisa mais da cultura italiana mesmo”, explica Diego. Segundo o chef, a ideia é quebrar alguns mitos que os cuiabanos ainda acreditam, como o de que a gastronomia italiana é só formada por massas, e, também, que essas massas são pesadas. Dentre os pratos que estarão disponíveis em 2018, estão o tortellini de Bologna e o carpaccio.

Diversão

Para além das massas, todas caseiras e frescas, e dos outros pratos do cardápio, os sócios se preocuparam em criar um ambiente agradável aos clientes. Por isso, às quintas e sábados o local recebe apresentações ao vivo de jazz. “A gente quer transformar aqui em uma rota de jazz e blues. Os melhores músicos de Cuiabá a gente consegue trazer aqui, numa proposta que está muito legal”, garante Diego.

De terça a sábado, também é realizado o ‘Happy Hour’, em que, das 18h às 20h, o chope Louvada sai por R$5,90. O Al Capone possui, ainda, uma carta de cervejas especiais e uma carta de vinhos, elaborada especialmente para eles pelo sommelier da Viña Bebidas Finas. Às terças e quartas a rolha é livre.

O Al Capone funciona de terça a quinta-feira das 18h às 23h, às sextas e sábados das 18h às 24h. Aos finais de semana, sábado e domingo, também funciona no almoço, das 11h às 14h30, com a opção de carnes da rotisseria. O restaurante também atende por delivery. Para 2018, além da mudança de cardápio, o plano é passar a oferecer almoço todos os dias, e também fornecer as massas congeladas para quem quiser levar para casa.

Serviço

Al Capone
Endereço: Av. Brasília, 420 – Jardim das Américas
Informações: (65) 99695-8287
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