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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Gaúcho investe em empresa de delivery de salgados e passa a vender 25 mil unidades por semana

Foto: Arquivo pessoal

Gaúcho investe em empresa de delivery de salgados e passa a vender 25 mil unidades por semana
Coxinha de carne seca com abóbora, de frango com pequi, bolinho de feijoada, bolinho de moqueca de peixe, churros de beijinho, brigadeiro, doce de leite, goiabada, leite ninho e paçoca são algumas das opções que a MT Alimentos, empresa do gaúcho Cleber da Silva Ramos, 35, passou a produzir depois da remodelação pela qual passou em 2017. Com onze anos de existência, a indústria se automatizou, aumentou a variedade e passou a vender 25 mil unidades por semana, quase 615% a mais do que antes da mudança.

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A vontade de crescer já estava com Cleber há muito tempo. Gaúcho, ele se mudou para Mato Grosso aos dois anos de idade, e vivia em Campo Verde (137km de Cuiabá), onde trabalhava com plantação de algodão e grãos. Em 2004, mudou-se para a capital para trabalhar com comida. “Eu vi uma oportunidade muito grande quando cheguei aqui, vi que ainda tinha mercado pra ser explorado. Seria melhor do que continuar lá”, contou o empresário ao Olhar Conceito.

Aqui, ele trabalhou por três anos na panificadora Le Croissant, antes de abrir o próprio negócio, em 2007. No início, a MT alimentos era uma loja de conveniência, em que ele conseguia vender 3500 unidades de salgados por semana, e ainda não tinha uma estrutura forte de delivery.

“Antes eu tinha carne, frango, presunto e queijo, peito de peru... que era o que o mercado oferecia. Aí eu fui para o SEBRAE, passei por um curso chamado Propan, de três meses, e aí, após ir a feiras, sair da zona de conforto um pouco, buscar conhecimento, eu resolvi entrar na linha do delivery”.

Antes disso, Cleber investiu R$300 mil em maquinários para aumentar a produção e diminuir seu preço. “Com o maquinário eu faço seis mil por hora, e manualmente um funcionário faz 300 por hora, é muito desigual, não há comparativo”, explica. “Com o maquinário eu consegui diminuir a minha mão de obra, eu fabrico muito mais, com menos custo. A concorrência acaba não conseguindo fugir deste custo, então eu consegui fazer um preço melhor”.

Hoje, o cento de salgadinhos fritos da MT Alimentos, de qualquer sabor, sai por R$39,90 (mesmo preço dos churros), e o de salgadinhos assados sai por R$49,90. Em pedidos de mais de duzentas unidades, a empresa não cobra taxa de entrega e o cliente ainda ganha 50 churros.

Para 2018, o empresário quer aumentar ainda mais a estrutura – hoje são 2200 metros quadrados de indústria – e os tipos de produtos, incluindo no cardápio biscoitos de queijo, pão de queijo e empadas.



Segundo Cleber, o resultado das mudanças vem lhe surpreendendo. “Alguns falaram, ‘ah, em momento de crise, você vai investir?’, mas eu acho que a crise serve pra tirar os aventureiros do mercado. Fica só quem realmente faz”, afirma. “Hoje eu mantenho minha estrutura, mas eu creio que lucratividade mesmo vem depois de dois anos de expansão. Em época de crise não tem como ganhar dinheiro facilmente, tem que ganhar menos e ganhar no volume. É época de crescer”, finaliza.

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MT Alimentos
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