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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Krav Magá

Técnica de defesa pessoal israelense é oferecida gratuitamente a mulheres em Cuiabá; veja vídeos

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Técnica de defesa pessoal israelense é oferecida gratuitamente a mulheres em Cuiabá; veja vídeos
Foi durante um assalto à mão armada, há nove anos, que a brasiliense Taisa Guimarães decidiu que precisava fazer alguma coisa para se sentir mais segura. Aluna de kung fu na época, ela foi fazer uma aula experimental de Krav Magá, e se apaixonou. Hoje, é a representante da Federação Sul Americana em Mato Grosso, instituição que oferece, no mês de março, aulas gratuitas a todas as mulheres.

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Desenvolvido em Israel, o Krav Magá não é arte marcial nem esporte, e sim, pura e simplesmente técnicas de defesa pessoal. “Não temos regras, nem campeonatos, nem juízes, nem medalhas, é exclusivamente defesa pessoal. Nosso objetivo é chegar vivo em casa”, explica a instrutora.

Segundo Taisa, para isso, o foco está em atingir o agressor em pontos sensíveis, o que faz com que qualquer pessoa, independente da força física e tamanho, consiga se defender. “Tudo o que não pode numa arte marcial, a gente usa como objetivo, como alvo. Então, por exemplo, os nossos alvos são o olho, nariz, garganta, genitália. E pra você conseguir enfiar o dedo no olho de alguém você tem que treinar, a gente treina, porque é um agressor, não é uma pessoa qualquer. Você pode morder, pode fazer o que for pra salvar a sua vida”.

Para desenvolver essas técnicas, o aluno precisa, em primeiro lugar, treinar a parte emocional. Isso já pode ser feito nos primeiros três meses de aula. “Com três meses a gente já se sente mais segura, porque você começa a ter uma noção de Krav Magá, começa a perceber os perigos, tudo o que está a seu redor”, explica. “Normalmente as pessoas comuns não reparam em quem está em volta, o que está acontecendo a seu redor”.

Taisa Guimarães, representante da Federação Sul Americana de Krav Magá em Mato Grosso (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

Os treinos de Krav Magá são feitos em duas horas por semana, podendo ser uma aula dupla ou em dias diferentes. Nas aulas, é feito primeiramente um aquecimento, depois partes de força e agilidade, antes de serem passadas as técnicas. “A gente faz simulações. Primeiro a gente ensina, faz devagar, coloca pra fazer em duplas, vai trocando... e geralmente no final da aula a gente simula uma situação próxima a realidade, com um pouco mais de pressão. Tem grito, empurra, e coloca um pouco mais de pressão pra trabalhar o emocional da pessoa”, explica a instrutora.

São diversas as situações simuladas. Dentre elas, por exemplo, tentativa de estupro, puxão de cabelo, estrangulamento, agarramento e até roubo de bolsa. “A violência está altíssima, as pessoas não sabem o que fazer, e acabam não fazendo nada. A violência contra a mulher, principalmente, é gigantesca! Temos dados que falam que a cada minuto não sei quantas mulheres são estupradas, isso é um absurdo! E geralmente essa violência começa em casa, então seria bom que todas as pessoas pudessem aprender a se defender para não serem tão vítimas nas ruas, na saída de supermercado, nas escolas... em qualquer lugar”.

Para saber se defender, o ideal é que as aulas de Krav Magá sejam contínuas. Apesar de não ser uma arte marcial, são usadas faixas para indicar a categoria em que cada aluno se encontra. As faixas são branca, amarela, laranja, verde, azul, marrom e preta. “A primeira faixa fica no mínimo seis meses, a faixa amarela fica no mínimo um ano, e aí vai aumentando, cada faixa aumenta um pouco. Temos hoje na federação somente 40 faixas pretas em toda América do Sul, e nenhuma mulher ainda”, lamenta Taisa, que é faixa marrom. Para se ter uma ideia, a técnica para se defender de uma arma de fogo é passada somente para os alunos de faixa azul. “Porque a pessoa já tem uma capacidade física maior, já tem um conhecimento técnico maior, já tem explosão, já tem controle de ter a calma na hora de uma situação de perigo”, explica a instrutora.
Mês comemorativo

Além de ser o mês da mulher, em março são comemorados os 50 anos que o Mestre Kobi trouxe o Krav Magá para o Brasil. Por este motivo, qualquer mulher poderá treinar de graça, durante todo o mês, em qualquer academia que Taisa dá aulas (Academia Shatokan, Academia Soma e Academia Jacarézinho). Os homens vão ganhar 50% de desconto nas aulas. Para participar, basta pegar um voucher com a instrutora.

Krav Magá - Defesa Pessoal em Cuiabá 3 from Olhar Direto on Vimeo.



Krav Magá - Defesa Pessoal em Cuiabá 2 from Olhar Direto on Vimeo.



Krav Magá - Defesa Pessoal em Cuiabá from Olhar Direto on Vimeo.



Serviço

Krav Magá em Cuiabá
Academia Shatokan – R. Antônio Maria Coelho, 649 - Centro / (65) 3321-1140
Academia Soma – R. Luíz Antônio de Figueiredo, 421 - Jardim Petropolis / (65) 3627-3298
Academia Jacarézinho –  Rua 48, 760 - Boa Esperança / (65) 3664-2020
 
Federação Sul Americana de Krav Magá
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