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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Com atrasos e desorganização, segundo dia de Rock Arena tem show principal de 20 minutos

Foto: Reprodução

Com atrasos e desorganização, segundo dia de Rock Arena tem show principal de 20 minutos
O encerramento do festival Rock Arena, realizado na noite deste último domingo (19), foi como uma faca de dois gumes: por um lado, as seis atrações confirmadas para o 'Dia do Pop' trocaram energia e carisma com o público e levantaram coro. Por outro, o festival apresentou alguns problemas técnicos.

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A primeira atração a se apresentar foi o músico Billy Espindola, conhecido por criar uma ‘nova’ versão para a viola de cocho, um dos símbolos da cultura mato-grossense. Em seguida, foi a vez do trio brasiliense Harmonia do Sampler trazer diversidade e unir todas as tribos com seus arranjos de swingueira.

Jojo Toddynho subiu ao palco com a energia lá em cima. Convidou o camarote pra ficar com o “povão” e chamou a galera que requebrava para subir no palco com ela. Com um repertório composto dos maiores hits do funk, a funkeira também cantou os seus singles “Que Tiro Foi Esse” e “Arrasou Viado”. Além disso, tocou um trechinho inédito da sua nova música.

Entre reggae e rap, Rael agitou o público com um show intimista e iluminado. Mandando a letra e chamando o pessoal de “família”, o rapper tocou os sucessos “Aurora Boreal”, “Rouxinol” e outros arranjos.

Atração aguardada da noite, a garoa que iniciava não intimidou a forte presença de Iza, que veio pela primeira vez em Cuiabá. Mesmo com o joelho machucado, a cantora não deixou a ‘ginga’ de lado, cativando o público junto com seus dançarinos durante os hits “Ginga”, “Pesadão” e “Dona de Mim”. Durante as pausas do show, tocou um trecho do discurso “I have a dream” de Martin Luther King, uma ilustre homenagem à população negra.

Após o show da Iza, o público não aguentou 02h30 de segunda-feira (20) e começou a esvaziar o espaço. O cantor americano Sean Kingston subiu ao palco com cerca de 200 pessoas presentes. Contudo, respeitou o público que resistiu e fez uma apresentação de 20 minutos, com seus principais singles dos anos 2000, como “Beautiful Girls”, “Fire Burning”, “Me Love” e “Take You There”.

Problemas

Novamente, houve atraso para abertura dos portões. Anteriormente previsto para 16h30, a entrada foi liberada às 18h30, devido a passagem de som. No primeiro dia, a abertura dos portões foram adiada.

Confusão com as cores de pulseiras, divisão de ingressos e camarotes foram um dos problemas registrados no festival. No ‘Dia do Rock’, quem usaria os camarotes, por cortesia ou pagantes, ficaram perdidos.

“Teve problema na organização. Eles não sabiam onde as pessoas tinham que ficar, estavam mal informados. Você chegava e dizia ‘eu paguei o convite, onde é o meu camarote?’. Eles perguntavam se você era de alguma empresa e tinha um reservado, e não sabiam onde colocar ninguém. Diziam para entrarmos em qualquer um. As outras pessoas também não sabiam, e ficaram na mesma situação”, informou uma fonte ao Olhar Direto, que preferiu não se identificar.

Quem estava no camarote lounge, que tinha acesso a pista gold, por exemplo, no segundo dia não pode descer.

O open bar também teve problemas, logo no primeiro dia. Pouco antes do show da Pitty, cerveja, refrigerante e até energético já tinham acabado, tanto na pista gold como nos camarotes.

No domingo (19), por volta de 22h, a portaria estava liberando para que pessoas que caminhavam na Arena Pantanal entrassem de graça. Uma fonte que não quis se identificar conta que estava lanchando do lado de fora, quando foi abordado.

“Uma garota do evento perguntou se nós íamos ao show, e dissemos que não, que estávamos ali só para lanchar mesmo. Ela perguntou se nós gostaríamos de ir. Perguntei se era de graça, e ela respondeu que sim, porque tinha cortesias. Ela distribuiu para gente e deu uma a mais, pra caso alguém aparecesse”, disse a fonte, que ficou até o show da Iza acabar.

Apesar dos problemas, os shows no geral foram muito aclamados. “O pessoal fez o melhor possível para dar tudo certo. Houve problema no alvará do Corpo de Bombeiros, que atrasou o primeiro show que era pra começar 17h, e começou 19h30 ou 20h. Consequentemente, foi um efeito dominó”, disse a fonte ouvida pela reportagem.

“Acho que a ideia de fazer um show de rock aqui é espetacular, porque é um gênero em Cuiabá pouco explorado. Se divulga muito sertanejo, e tem muita gente que gosta de rock nacional e internacional. A ideia de fazer na Arena é um espaço bom, é super válido fazer show”, finalizou.

Outro lado

De acordo com a assessoria do festival, cerca de 10.000 pessoas aproximadamente passaram pelo Rock Arena nos dois dias. O maior contratempo, de fato, foi o atraso do show pelo alvará do Corpo de Bombeiros e da passagem de som das bandas.

Como uma experiência única, o Rock Arena foi o primeiro festival com dois dias de atrações em Cuiabá. Segundo a assessoria, mais de 200 pessoas trabalharam nos bastidores do evento, e apesar dos atrasos, todas as bandas se apresentaram. Muita disposição foi colocada para fazer acontecer.

Uma nota de esclarecimento será elaborada nos próximos dias.
 
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