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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Bandas mato-grossenses de hardcore realizam evento ‘contra o fascismo’ na Orla do Porto

Foto: Reprodução / Marcelo Marafante

Evento em São Paulo, no largo do Batata

Evento em São Paulo, no largo do Batata

Um evento de música e protesto chega a Cuiabá, mais especificamente à Orla do Porto, no próximo sábado (26). ‘Hardcore contra o Fascismo’, que começou em São Paulo no primeiro turno das últimas eleições, em 2018, já rodou o Brasil e, nesta edição, será realizado pelas bandas mato-grossenses Malevah, Blokeio Mental, Gregorsamsa e Brutal Annihilation.

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Um dos organizadores é Corvo, guitarrista das bandas Malevah e Blokeio Mental. Segundo ele, a edição de Cuiabá integra o projeto ‘Ensaio Aberto’, que já acontece há mais de cinco anos. “É um projeto em que a gente faz ensaios abertos, com equipamentos de qualidade, para que o público possa ouvir bem as vozes e os instrumentos, e pra fugir dessa rotina de as bandas ensaiarem num quartinho ou estúdio. A gente monta aparelhagem no lugar e convida o público pra ir. Esse projeto já vem há cinco, seis anos, mas nesta edição estamos fazendo junto com o Hardcore contra o Fascismo”, explica.

O ‘Hardcore contra o Fascismo’ surgiu em São Paulo, durante as eleições. No facebook oficial, os organizadores explicam: “O Hardcore contra o Fascismo surge em um momento histórico onde a conjuntura política do país desperta inúmeras forças para o confronto direto no embate de ideias. Assim como outros conjuntos da sociedade, no meio musical enfrentamos também setores da extrema direita, isso inclusive não é nenhuma novidade no meio do hardcore punk. Começamos a construir um espaço autônomo de ação direta onde a rua tem o papel central, as bandas que participaram tratam de marcar seu posicionamento político e ser parte de um movimento. O objetivo aqui é claro: propor o debate e esclarecer nosso meio sobre a luta dos trabalhadores, a luta das mulheres, dos negros, LGBTi e indígenas, que representam a esmagadora maioria da população brasileira”.

Para Corvo, o Hardcore sempre teve um papel político “de denúncias contra as mazelas do sistema, e mais do que nunca [é preciso] se alinhar ao lado das minorias - que na verdade são uma grande parcela – [e das] causas que estão sendo esmagadas pela situação atual, [com] perda de direitos conquistados por essa política burra que está no poder! As bandas têm que sair das garagens e da sua zona de conforto e ir para as ruas. Temos que passar a mensagem para a população em geral”.

O projeto é todo realizado de forma independente, com equipamentos de som próprios ou alugados pelas próprias bandas. “Não é um protesto. E muito menos um festival. Vão ser quatro bandas fazendo um ensaio, com a estrutura simples, sem palco. E teremos um contato direto com o público rotativo da orla”.

O evento acontece no sábado (26), na Orla do Porto, a partir das 17h, com aval da Secretaria Municipal de Cultura. Participam da organização, ainda, Ryuler Costa, Carlão Eckert, Bat Élson, Eddie Casarão Sonorização,  Roger Perisson, Ana Paula Sant'Anna e André Becker.

Serviço

Hardcore contra o fascismo
Data: Sábado (26), a partir das 17h
Local: Orla do Porto
Aberto ao público
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