Dona Domingas, matriarca da Associação Folclórica Flor Ribeirinha, irá representar Mato Grosso no Rock In Rio como uma das atrações do Projeto NAVE. Ela será protagonista de um mini documentário que contextualiza sua história como mestra da comunidade e do grupo Flor, tratando-a como símbolo de resistência e preservação da cultura regional cuiabana e mato-grossense.
NAVE foi idealizado para construir experiências imersivas, com narrativa poética e audiovisual criada a partir de obras de artistas amazônidas brasileiros. Com imagens potentes, diversidade de linguagens e projeto sonoro arrebatador, vai mostrar a Amazônia Contemporânea e encantar com a pluralidade cultural e riqueza da região, guiados pelos olhares de quem melhor a representa. As sessões acontecerão todos os dias do festival, a partir das 14h30. A peça sobre domingas será exibida no dia 8 de setembro, não percam!
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A peça sobre Domingas irá contextualizar sua história como mestra da comunidade e do grupo Flor Ribeirinha. Em nuances, a matriarca aparecerá cantando, tocando ganzá e narrando a cultura ribeirinha, inserida dentro da concepção dos estados da Amazônia.
Ela será tratada como mulher símbolo de resistência e preservação de toda uma cultura, inserida num momento em que o mundo olha para o Brasil através das atrações de um dos maiores festivais de música do mundo, o Rock In Rio.
Para a mestra, estar no Rock In Rio é motivo de muita satisfação alegria e prazer. É a sensação de estar com a missão cumprida, diante da importância de representar a cultura de Mato Grosso para o mundo.
Ela que jamais acreditou que um dia chegaria nesse patamar, de sair de um quintal simples e humilde para os maiores festivais do planeta, hoje se sente orgulhosa ser a mulher cuiabana – “com sangue de índio e de pé rachado” - escolhida para levar a cultura de um estado para o cenário internacional.
“Foi uma grande emoção, eu até chorei de emoção. Porque ser chamada para participar de um festival tão grandioso como o Rock In Rio, e ser convidada para representar Cuiabá, é muito importante. Importante para flor, para a comunidade são Gonçalo beira rio que é o berço da cultura onde nasci, me criei e onde quero morrer. Foi um motivo muito feliz, tenho nem palavras para falar dessa grandiosidade e dessa felicidade. Essa felicidade quero compartilhar com toda minha família, filhos, netos, o Flor e toda a população”, contou Domingas.
A NAVE foi criada ao longo dos últimos dois anos com a participação de vários protagonistas da cultura amazônica, um grupo de artistas criativos e ativistas que se formou exclusivamente para essa experiência.
Com direção artística da paraense Roberta Carvalho, cenografia de Daniela Thomas, argumento da contadora de histórias acreana Karla Martins e direção musical da multiartista Aíla, a NAVE vai mostrar a Amazônia Contemporânea e encantar com a pluralidade cultural e riqueza da região, guiados pelos olhares de quem melhor a representa.
O objetivo é construir uma experiência imersiva, com narrativa poética audiovisual criada a partir de obras de artistas amazônidas brasileiros que pensam o agora. Serão imagens potentes, diversidade de linguagens e projeto sonoro arrebatador.
Toda essa Amazônia contemporânea e plural ainda vai extrapolar a Cidade do Rock. Além disso, haverá um documentário de quinze minutos sobre a noite das principais cidades amazonenses, pelo olhar e perspectiva do povo local.
Em 2019, a Natura uniu forças com o Rock in Rio na cocriação da “Nave – Nosso Futuro é Agora”. Porém, os compromissos com um mundo melhor e mais bonito já vêm de longa data.
Com a NAVE, o público é convidado para conhecer uma Amazônia Viva, pulsante e inspiradora. E, a partir dessa vivência, possa se encantar e se engajar pelo futuro da floresta em pé.
