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Domingo, 28 de abril de 2024

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BUSCA CRIAÇÃO DE PROJETO DE LEI

UFMT reúne representantes políticos e da academia para articulação em prol do Centro Histórico de Cuiabá

Foto: Luiz Carlos Sayão

UFMT reúne representantes políticos e da academia para articulação em prol do Centro Histórico de Cuiabá
A Universidade Federal de Mato Grosso reuniu representantes da academia, sociedade civil, governo e famílias proprietárias de imóveis em uma articulação em prol do Centro Histórico de Cuiabá, para apresentar um Projeto de Lei, que prevê a criação de incentivos fiscais para estimular o comércio na região e também a ocupação sustentável e a revitalização do espaço.

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De acordo com o reitor da UFMT, professor Evandro Soares, que presidiu o encontro, o objetivo era discutir o Centro Histórico em uma perspectiva humana, que apoiasse o desenvolvimento econômico, social e cultural.

“A sugestão para a reunião veio do professor Ernani Calhao e para isso convidamos um grupo diverso, incluindo pesquisadoras da UFMT que trabalharam já na criação de um plano de gestão do Centro Histórico, para discutir a questão de um ponto de vista estratégico, de curto, médio e longo prazo”, explicou Soares.

Ernani Calhao é presidente do Muxirum Cuiabano e afirmou que o problema do Centro Histórico da cidade não é diferente do que aconteceu em outras regiões do Brasil, começando pelo êxodo empresarial, seguido do abandono, da apropriação dos imóveis pela população de rua, a criminalidade e com isso toda sorte de problemas.

“O que todo mundo fez depois da crise de Nova York foi a reinvenção dos espaços, focado na sustentabilidade econômica desses centros. O Plano de Gestão que foi desenvolvido pela UFMT já é um trabalho impecável, mas é necessário que os poderes articulem uma proposta que possa incentivar a retomada das atividades comerciais, ou o Centro vai continuar morto”, asseverou Ernani.

O Plano de Gestão do Centro Histórico é um projeto de pesquisa premiado, conduzido pela Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia (FAET), que engloba o desenvolvimento sustentável, inclusivo e econômico da região, sem desconsiderar seu valor como patrimônio histórico e a infraestrutura urbana.

“É importante a gente ter consciência de que o Centro Histórico de Cuiabá tem sua própria vocação e que é diferente de outros espaços, como no recife onde as suas são mais amplas. Precisa ter habitação, isso é claro, e precisa ter atividades econômicas que funcionem em períodos diferentes, nos finais de semana, que gerem menos trânsito”, explicou a professora Luciana Mascaro, uma das coordenadoras do projeto.

Representando o governo estadual, o Secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Jefferson Carvalho Neves, concordou com a importância do Centro e disse que um projeto de lei com um detalhamento claro da proposta teria boa aceitação.

“Precisamos apresentar os impactos desse projeto. De quanto o estado estaria abrindo mão em arrecadação a médio e longo prazo, quais seriam os prazos desses incentivos e qual seria a contrapartida de quem estiver recebendo”, disse o secretário.

O detalhamento do Plano de Gestão do Centro Histórico pode ser acessado no portal Rede Cidadão da UFMT. (Com informações da assessoria)
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