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Domingo, 28 de abril de 2024

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'Diva e as Calins'

Mulheres ciganas de MT são protagonistas de série vencedora de prêmio nacional

Foto: Reprodução

Mulheres ciganas de MT são protagonistas de série vencedora de prêmio nacional
Com objetivo de promover a emancipação das mulheres ciganas, por meio da valorização e registro de suas culturas e saberes, a Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT) produziu a minissérie "Diva e as Calins de Mato Grosso - ontem, hoje e amanhã".

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Em cinco episódios, a produção audiovisual traz a força, a beleza e a sabedoria das mulheres ciganas que vivem em Cuiabá, Rondonópolis e Tangará da Serra. O projeto foi um dos vencedores da 35ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2022.

De acordo com a presidente da AEEC-MT e produtora executiva do projeto, Fernanda Caiado, a websérie dialoga com o modo de vida da comunidade cigana no passado e futuro. A produção tem direção e roteiro de Aluízio de Azevedo. 

“A série aborda aspectos que tangem ao passado, como a vida rural e nômade nas barracas, mais próxima à natureza; os modos de organização social que confrontam o estilo de vida das sociedades mato-grossense/brasileira nos dias de hoje; ou ainda a visão que as mulheres Calins almejam conquistar e/ou conservar como traços identitários e culturais no futuro”, explicou.

Cada episódio foca na história de vida de uma mulher cigana: Diva, sua tia e três primas. As mulheres são mestras da cultura cigana, que se ramifica em inúmeros outros elementos culturais, a exemplo da união familiar, da liderança política, da língua e da filosofia de vida.

O diretor da minissérie destacou que o objetivo principal é romper com paradigmas racistas e machistas, além do preconceito que, historicamente, atinge as comunidades ciganas pelo mundo.

“A sociedade enxerga a comunidade cigana de dois modos. O primeiro é a romantização das belas mulheres que estão sempre viajando, com liberdade e misticismo. A outra é a visão de que ciganos são trapaceiros, que são sequestradores, sujos. Nem uma nem outra é correta”, disse. 
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