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Sábado, 27 de abril de 2024

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Cuiabano abre 'fazendinha urbana' com mais de 15 tipos de animais para interação com crianças

Foto: Olhar Direto

Cuiabano abre 'fazendinha urbana' com mais de 15 tipos de animais para interação com crianças
O cuiabano Sidney Soares dos Reis, de 27 anos, afirma que realizou um sonho de infância ao abrir a própria "fazendinha urbana" no bairro Coophamil, em Cuiabá. Há um mês, a Rancho do Valle abriu a porteira para receber visitas com mais de 15 espécies de animais, incluindo espécies ornamentais de aves. A entrada custa R$ 10 (adultos) e R$ 5 (crianças). O espaço abre de terça-feira a domingo. 

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 "Estou muito feliz, porque amo isso aqui, para mim é um sonho de criança que está dando certo. Eu moro aqui no local, tive que mudar para cá para cuidar dos animais, acordo cedo para dar ração, limpar as baias, porque os primeiros alunos chegam por volta de 8h, deixamos tudo bem organizadinho e limpinho, damos banho nos que precisam tomar". 

A fazendinha urbana também recebe excursões escolares durante o período em que não está aberta ao público. Sidney explica que, antes de abrir o local, chegou a pensar que teria dificuldade em divulgar a proposta para os cuiabanos, mas o movimento do primeiro mês surpreendeu o empresário. 

"Está vindo muita gente desde que inaugurou, a primeira semana foi meio parada, porque não abrimos anunciando nada, o pessoal já estava passando e perguntando o dia que iria abrir, creio que já passaram mais de 5 mil pessoas aqui nesses dias, fora as escolas que já estão procurando. Dia 17 do mês que vem vão vir 30 pacientes paliativos do Hospital do Câncer, por exemplo, vai ser bem bacana". 

Ele conta que foram sete meses de construção para abrir a fazendinha urbana, que funciona em um espaço locado da Associação de Moradores do Bairro Coophamil. A ideia surgiu durante a pandemia, quando Sidney, que trabalhava com a venda de animais, se viu sem poder participar de exposições ou feiras.

"Ficou meio difícil fazer exposição, não tinha mais evento e como montar stand para comercializar animais, comecei a visitar outras fazendinhas em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina... quis trazer para cá uma proposta diferente, uma fazendinha urbana, dentro da cidade, com total interação com os animais. Diferente das outras propostas que os animais estão sempre engaiolados, não tem esse contato com as crianças".

O empresário explica que o local possui documentação para funcionar, assim como alvará sanitário, e ressalta que os animais são acompanhados por um veterinário. Em um dos finais de semana de funcionamento, Sidney se surpreendeu com a passagem de mais de 700 pessoas pela fazendinha. 

"Aqui temos toda a documentação, alvará de funcionamento, sanitário, temos cadastro no Indea, temos um veterinário responsável técnico, os exames dos animais estão em dia, temos também a parte de zoonose para controle de sanidade, fazemos dedetização toda semana, controlamos muito essa parte. É bem tranquilo, porque são todos domésticos. Os cavalos, bufálos e boizinhos tem o controle de vacinação exigido pelo Indea, que seria brucelose, aftosa, o controle é constante, pela tabela periódica anual". 

O local também possui restaurante, mas, de acordo com Sidney, o espaço ainda não está operando em 100%. Por isso, as refeições regionais são servidas apenas nos finais de semana. Durante a semana, o público pode pedir por porções que são servidas na fazendinha. 

"As crianças quando vão ir embora começam a chorar para ficar, de idoso a jovens, todo mundo que vem gosta. Esperava uma reação diferente do pessoal, mas temos que controlar, não estamos operando em 100%, o restaurante tem porções dia de semana e pratos regionais no final de semana. Minha preocupação era o pessoal não aceitar, mas está dando muita gente, teve um sábado que vieram 700 pessoas, alguns vêm para almoçar, outros para tomar um chopp". 

Nos próximos meses, Sidney também pretende inaugurar uma sala de aquário e uma de amamentação, já que notou que muitas mães visitam o local com bebês de colo. Ele ressalta que prezou por uma entrada de valor acessível, que é usada para custear os gastos dos animais. 

"Coloquei um preço acessível para visitação, que já agrega o valor de andar no cavalo, interação. Esse valor é mais para manutenção dos animais, porque o custo é muito alto. Estamos inaugurando uma sala de aquário e vimos também que é necessário uma sala de amamentação para as mães. Ainda estamos estudando o movimento".
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