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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Cuiabano cria baguncinha gigante em com mais de 2kg e prêmio de R$ 100 para quem comer sozinho

Foto: Olhar Direto

Cuiabano cria baguncinha gigante em com mais de 2kg e prêmio de R$ 100 para quem comer sozinho
Aos 14 anos, Roberto Pinho da Cunha, trabalhou virando hambúrgueres e fritando ovos para fazer o tradicional baguncinha pela primeira vez quando ainda morava no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. Hoje com 43 anos, já soma quase duas décadas sustentando a família com a venda no Altas Horas Lanches, na avenida Arthur Bernardes, em Várzea Grande. Nos últimos dias, após o gigante X-Pantanal viralizar no Instagram, Roberto viu as vendas aumentarem. 

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“Parece que agora todo dia é final de semana”, brinca ao comparar o movimento. O lanche, que pesa mais de 2kg, leva seis hambúrgueres, seis ovos, dezenas de pedaços de salsicha, bacon, calabresa, catupiry, pedaços de filé, presunto, queijo, salada e batata palha. O X-Pantanal é vendido por R$ 80, com hambúrguer industrializado, e R$ 100, na versão com hambúrguer caseiro. 

Roberto criou um desafio para os clientes: quem comer o lanche gigante sozinho leva R$ 100 e não precisa pagar a conta. No entanto, apenas duas pessoas conseguiram vencer o tamanho do X-Pantanal até hoje. Até mesmo o criador parou na metade. 

“Dois homens que comeram, é difícil. O primeiro comeu o lanche inteirinho com uma coca e uma fanta, é muita coisa, né? O segundo comeu mas saiu passando mal, porque é muito lanche para um estômago só. Eu nunca comi inteiro, já bati metade dele”, lembra. 

X-Pantanal viralizou no Instagram do Altas Horas Lanches e tem levado moradores de bairros distante para VG. (Foto: Olhar Direto)

Apesar do X-Pantanal ter sido criado em 2014 por Roberto, que pensava em criar um lanche diferente e que pudesse ser consumido por grupos de amigos ou famílias inteiras em meio a Copa do Mundo em Cuiabá, foi nas últimas semanas que o gigante alcançou o auge do sucesso após um dos vídeos publicados por ele no Instagram viralizar.  

“É um lanche que nunca entrou no cardápio, eu monto ele e as pessoas já sabem. Tenho muitos clientes que começaram a comprar lá em 2014 e continuam até hoje. Sempre postei vídeo no Instagram, mas nenhum viralizou, tinha só mil seguidores, agora estou quase 8 mil em 20 dias. Publiquei um vídeo que ‘caiu na boca do povo’, teve 106 mil visualizações, não fiz aquele negócio de fazer impulsionamento, mas começou a bombar”. 

A grande movimentação de clientes no trailer de lanches deixa Roberto com um “sorriso de orelha a orelha” enquanto ele lembra que, no primeiro dia de funcionamento, em 2011, vendeu apenas 14 baguncinhas. Desanimado, chegou a dizer para a esposa continuar no trabalho e pensar em pedir o emprego que tinha de volta. 
 

“No sábado [segundo dia do trailer aberto] voltamos, nós vendemos R$ 2 mil livre naquela noite, vi que o trem era bom mesmo, teve um show grande aqui na Univag, acho que da Ivete Sangalo, fiquei até 8h aqui. Fizemos compras e repomos o que faltava, ainda sobrou R$ 2 mil”. 

No entanto, o movimento das últimas semanas tem surpreendido Roberto, mesmo depois de quase 20 anos trabalhando no mesmo ponto. “Começou a vir clientes do Parque Cuiabá, Boa Esperança e Pedra 90 para buscar o lanche. Tem muito tempo que posto e só foi agora, mas falo para minha esposa, é só na hora que Deus quer”, comemora. 

Casado e pai de dois filhos, sendo que um deles tem paralisia cerebral, é com o dinheiro dos lanches que Roberto tem conquistado conforto para a família. Enquanto monta dezenas de baguncinhas, ele se diz impressionado com “essa coisa de rede social” e sonha em abrir uma lanchonete em Cuiabá. 

“Tenho dois filhos, o João Fábio, de 10 anos, e o Pedro, que tem quatro e tem paralisia cerebral, ele é minha vida, meu xodozinho. É com o dinheiro dos lanches que sustento a minha família, tenho minha  casa e minhas coisas, tudo do suor do meu trabalho, tem que trabalhar e não é pouco. Estou muito feliz com esses últimos dias”.
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