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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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"Cantora das classes A a E", Valesca Popozuda fala com olhar conceito sobre seu show em cuiabá

Foto: Reprodução

Em 1978, na periferia do Rio de Janeiro, nascia Valesca. O popozuda veio depois, para criar o nome tão conhecido nacional e internacionalmente. A garota lutou por muitos anos para não ser apenas mais uma vítima da desigualdade social. Há oito anos foi convidada para fazer parte da Gaiola das Popozudas e, na favela, pedia aos DJs dos bailes que tocassem as músicas do grupo, o que eles geralmente só faziam no final, com as quadras vazias.

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Valesca estourou na mídia com o hit “Beijinho no Ombro”. Hoje, com mais de 37 milhões de visualizações no youtube, o clipe super-produzido chama o público nacional e internacional para curtir não só essa, mas todas as músicas de sua carreira solo.



A funkeira é também rainha de bateria da escola de samba Salgueiro e também rainha da torcida do time de futebol Flamengo. Já se encontrou com o então presidente Lula representando o movimento Funk e estampou a capa da playboy. Seus shows nos Estados Unidos e na Europa lotaram e ela já participou de diversos programas de TV.

Confira abaixo a entrevista que Valesca concedeu ao site Olhar Conceito:

Olhar Conceito: Seu sucesso ficou ainda maior depois do lançamento de “Beijinho no Ombro”. Você vê alguma diferença no tipo de público que vai a seus shows hoje e os que iam antes?

Valesca: Sim, mudou um pouco mas a galera que era fã da época da Gaiola das Popozudas acabou vindo junto mas meu publico agora é de A até E e eu tenho muito orgulho disso.


OC: Quais são as formas que você tem de manter o diálogo com a periferia mesmo que muitas pessoas de classes altas estejam ouvindo à suas músicas hoje em dia?

V: Eu não deixo de ser eu mesma, nos meus shows me dirijo a todos igualmente acho que ser natural e ser você mesma ajuda muito.


OC: Quando você levanta uma faixa em seu show com os dizeres “Nem puta nem santa, sou mulher!” você está reproduzindo um discurso feminista. Você se considera uma feminista? Porque?

V: Sou feminista sim, levanto sempre a bandeira de que a mulher pode ser livre em tudo igual ao homem é, inclusive em falar abertamente sobre sexo.


OC: De que maneira você acha que sua música afeta as pessoas?

V: Muitas se identificam com a minha história e acabam usando essa identificação também em algumas letras.


OC: Quais são seus próximos passos na carreira?

V: Está vindo um CD e mais clipe novo pra vocês.


OC: A música “Eu sou a diva que você quer copiar”, lançada em parceria com a Veja, foi feita somente para a propaganda ou também será cantada nos shows?

V: Será cantada nos shows também, daqui a uns dias já solto a versão final que iremos usar nos shows.


OC: O que o público de Cuiabá pode esperar do seu show aqui?

V: Levarei o show completo até vocês, muito funk e muita dança. O público também vai fazer parte do show como se estivesse comigo no palco.


OC: Você já conhece Cuiabá? O que acha da cidade?

V: Conheço claro, eu estava com saudades de voltar aí, espero rever meus Popofãs e matar as saudades da cidade que é linda e eu adoro.


Os ingressos para o show da Valesca Popozuda estão sendo vendidos na Casa de Festas. Os preços são:

Pista – R$80 (inteira); R$40 (meia)
Área Vip: R$120 (inteira); R$60 (meia)
Camarote para 08 pessoas: R$1600,00

Além de Valesca, o DJ Tubarão também vai tocar no dia, na Musiva. O horário de abertura do portão é 23h. Confira o vídeo que ela fez convidando os fãs de Cuiabá:

 



 
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