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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Cuide-se!

Movimento Saúde Unimed Cuiabá: Coluna do dia: Prevenção primária é remédio contra o câncer colorretal

Foto: Reprodução/Internet

Movimento Saúde Unimed Cuiabá: Coluna do dia: Prevenção primária é remédio contra o câncer colorretal
A busca pela qualidade de vida não deve ficar apenas no campo conceitual. Hábitos saudáveis de alimentação e atividades físicas regulares se tornaram o caminho ideal a ser percorrido por quem deseja evitar diversos tipos de doenças, dentre elas, o câncer. Apostar em uma dieta rica em fibras e pobre em gordura animal, por exemplo, é uma decisão que diminui as chances de desenvolver o câncer colorretal.

No mundo, pelo menos um milhão de pessoas são diagnosticadas por ano com a doença. É a terceira mais comum entre as mulheres, após câncer de mama e colo do útero, e a quarta mais frequente em homens, após câncer de pulmão, próstata e estômago.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), foram registrados 32.600 novos casos no Brasil, somente em 2014. Destes, 15.070 eram homens e 17.530, mulheres. A região Centro-Oeste ficou em terceiro lugar no país no registro de incidências: 12,22 para homens e 14,82 para mulheres, a cada 100 mil habitantes.

De acordo com o médico coloproctologista e cooperado da Unimed Cuiabá, Mardem Machado, a melhor forma de evitar o câncer colorretal é apostar na prevenção primária. “Ou seja, em uma alimentação saudável, com muita fibra e menos carne vermelha, alto consumo de frutas e vegetais frescos, além da prática de exercícios físicos e check-ups periódicos”, explicao médico. Vale lembrar que dentre os fatores de risco, estão o consumo de álcool e o tabagismo, além do sedentarismo e obesidade.

Aproximadamente 30 em cada 100 mil mato-grossenses poderão desenvolver a doença em 2015. Número que parece distante, mas que pode estar mais próximo se você dorme menos de oito horas por dia, tem uma rotina estressante que não dá tempo nem para uma caminhada, abusa do fast-food e do consumo de gordura ou bebe menos de dois litros de água diariamente. Por isso, cuidado!

Para os moradores de Cuiabá, os índices podem ser ainda maiores, uma vez que a Capital é a primeira no ranking de obesidade do país há vários anos, como indicou uma pesquisa da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), feita pelo Ministério da Saúde.

Um estudo desenvolvido pela Sociedade Americana do Câncer (American Cancer Society) identificou que mulheres que fumam têm 40% mais chances de morrer por câncer colorretal do que as que nunca fumaram. No caso dos homens fumantes, o risco é de 30% maior de morrer por esta doença do que os não fumantes.

O especialista destaca, ainda, que são indicados para as pessoas acima dos 50 anos, sem histórico familiar de câncer ou presença dos sintomas, exames anuais para verificar sangue oculto nas fezes e, a cada 10 anos, a colonoscopia, que permite ao médico avaliar o revestimento interno do intestino grosso. Para quem possui histórico, o exame deve ser incluído na rotina médica a partir dos 40 anos. A colonoscopia é responsável por reduzir a mortalidade em 53% dos casos.

O câncer colorretal atinge o reto e o cólon. A maioria dos tumores se dá a partir da formação de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. A remoção dos pólipos antes que se tornem malignos é uma maneira de prevenir esse tipo de câncer que tem tratamento e, em muitos casos, tem cura quando detectado ainda na fase inicial ou quando ainda não atingiu outros órgãos.

Por esse motivo é importante ficar atento aos sinais que o organismo dá. “Dor ou desconforto abdominal, cólicas frequentes e excesso de gases, por exemplo, perda de peso, fraqueza, anemia, fezes mais escuras, com presença de sangue ou muco, náuseas, vômitos e, principalmente, sangramento retal e alterações nos hábitos do intestino, como diarreia ou constipação, são alertas que não podem ser subestimados e o atendimento médico deve ser procurado”, diz Mardem Machado.

O especialista explica que a cirurgia, retirando parte da região afetada do intestino, é o tratamento inicial, que pode ser complementado ou até antecedido pela radioterapia e quimioterapia, na possibilidade de diminuir a volta do tumor. Pesquisas indicam que a taxa de mortalidade pela doença caiu para ambos os sexos nos últimos 20 anos, graças ao rastreamento, diagnóstico precoce e retirada dos pólipos.

Prevenção

Responsável por zelar pela saúde de seus mais de 225 mil clientes, a Unimed Cuiabá, cooperativa que completa em 2015 40 anos de atuação na Capital mato-grossense, defende a adoção de práticas de prevenção em saúde, dentre as quais se destaca a melhoria na qualidade de vida, através de exercícios físicos, boa alimentação e realização de exames periódicos, com o objetivo de impedir o avanço de doenças, como é o caso do câncer colorretal.
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