Um mato-grossense que já passou por Poxoréu, Jaciara e Cuiabá, e com grandes influências musicais em sua família, prepara-se para o lançamento de seu terceiro álbum ainda em 2015. Décio Coutinho é servidor federal, mas há mais de vinte anos divide sua rotina entre o emprego e a música, seu dom.

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O amor pelas notas veio de família, seu avô, pai, primos e tios sempre se dedicaram a tocar algum instrumento, e Décio optou pelo violão. Foi por volta de 1984, nos festivais de música da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no entanto, que ele começou a tocar para o público.

“Aprender a tocar eu aprendi com meu pai e também pegando livros e procurando... um autodidata mesmo”, conta o músico. Com mais de setenta músicas prontas, dois CDs lançados e um por vir até dezembro de 2015, Décio também conta que participou do projeto Mambembe, pela UFMT, quando se aventurou como ator na peça “Amazônia 2000”, que foi para São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Ouro Preto: “Eu cheguei até a receber uma proposta de um ator global para continuar no Rio e tentar a carreira”, conta.

A desconfiança, no entanto, o fez voltar para o ‘certo’, que era a faculdade de direito e o concurso público. Mas nunca abandonou a música. Suas influências, segundo ele mesmo, são cantores como Roberto Carlos, Caetano Veloso, Djavan, Tim Maia, Lulu Santos e Rita lee, e suas músicas vão das pops românticas às regionais, como “Baixada Cuiabana é digoreste”, “frutas cuiabanas”, e baladas como “Maralina” e “Eloisa”.

No próximo sábado (26), Décio estará no programa É Bem Mato Grosso, ao lado de Pescuma, mostrando seus sucessos divulgados pelas rádios e TV's no nosso estado e em Brasilia, onde morou por sete anos.

Ouça à música “Baixada Cuiabana é Digoreste”: