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Domingo, 02 de junho de 2024

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Davi e Moraes Moreira vêm a Cuiabá apresentar projeto que une música afro, samba, choro, bossa nova e frevo

Foto: Reprodução / Da Assessoria

Davi e Moraes Moreira vêm a Cuiabá apresentar projeto que une música afro, samba, choro, bossa nova e frevo
Moraes Moreira e Davi Moreira – pai e filho – sobem juntos no palco da Musiva no próximo dia 12 de dezembro, sábado (12), para apresentar ao público o álbum ‘Nossa Parceria’, que celebra a intimidade e a fluidez da conversa de cordas, melodias e versos dos dois.


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Em 2013, Davi começava a gravar um disco próprio, e Moraes assinava três faixas, "Seu Chico", "Chorinho pra Noé" e "Quando acaba o carnaval". Pouco tempo depois, no entanto, chegou a notícia de que eles teriam sido contemplados na seleção pública do Petrobrás Cultural, o que incluía uma série de shows e um CD de material inédito.

“Cheguei pra ele e disse: "Velhinho, esse disco é nosso! Já temos três parcerias!" Tive essa ideia porque meu pai estava gostando muito do que havíamos feito juntos até ali, eu, ele e Chico (Neves, produtor) – conta o guitarrista. - Ele comprou na hora. E aí começamos a trabalhar na outra parte”, explicou Davi, via assessoria.

Desde o início dos anos 70, no sítio ‘O cantinho da vovó’, mais conhecido como ‘sítio dos Novos Baianos’, era onde Davi ouvia, desde pequeno, a música de seu pai: “Recém nascido, Davi já ouvia meu violão. Mais tarde um pouquinho começamos eu e a mãe dele a colocarmos o seu carrinho perto do lugar onde a gente ensaiava a banda. Ele dava sinais de que estava gostando, ficava calmo, às vezes até dormia embalado por aquele som. Cresceu e adorava ir a meus shows, ficava imitando os músicos. Seu brinquedo preferido sempre foi um instrumento, e assim chegou no cavaquinho”, conta Moraes.

No álbum de parceria, a faixa de abertura ‘Bossa Capoeira’ é de Batatinha, o ‘Cartola baiano’, segundo Moraes. Ele também é homenageado num texto escrito e declamado pelo cantor. As faixas seguem unindo os ritmos afro da Bahia, o samba, o choro e a bossa nova do Rio e o frevo de Pernambuco.

“Bahia oi Bahia”, por exemplo, foi sugerida a Moraes por João Gilberto. “Centro de saudade”, outra bossa, é composta por Davi Moraes, Carlinhos Brown e Pedro Baby. Dois choros instrumentais, “Seu Chico” e “Chorinho pra Noé” trazem a forma mais crua de diálogo entre pai (violão) e filho (bandolim).

Pernambuco está marcado nas faixas Frevo capoeira" e "Quando acaba o carnaval". Na primeira, são lembrados os mestres do frevo Capiba e Levino Ferreira. A outra, talvez a de estrutura mais ousada do disco - com a tuba de Eliezer Rodrigues (o arranjo de tuba é de Augusto Albuquerque) e as camadas de guitarras de Davi -, canta a vitória da alegria sobre a Quarta-de-Cinzas.

A última faixa, “Nossa Parceria”, dá nome ao álbum e surgiu numa jam de músicos como
Davi, Alberto Continentino, Cesinha e Marlon Sette. Sobre o groove, cheio de Black Rios e Vitórias Régias, Moraes defende num canto falado a alma (familiar, mulata, atemporal) do disco: "Bossa capoeira/ Uma vida inteira/ Luta, uma dança/ Um tempo, um lugar".

Serviço

Nossa Parceria – Moraes e Davi Moreira
Sábado (12) – 23h
Ingressos na Casa de Festas – R$60 (meia) e R$120 (inteira)
Cadeiras numeradas – R$160 inteira; R$80 meia
Mesas - R$1200 a R$2000 (6 pessoas)
Camarote: R$1400 (8 pessoas)
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